O que são cobots
'Cobot', o tipo de robô que revolucionará o seu dia a dia
Empresa Trabalho colaborativo IA
Os robôs e os seres humanos podem ser colegas de trabalho e tudo graças ao aumento da robótica colaborativa. A presença dos cobots na indústria está mudando os processos de produção porque, ao contrário dos robôs industriais, são capazes de trabalhar com eficiência, segurança e destreza com o resto dos funcionários em todos os tipos de tarefas.
Os cobots compartilham o posto de trabalho com os funcionários, colaborando, manobrando e interagindo com eles. Não só não substituem a mão de obra humana, mas também se convertem em seus guarda-costas. Estas máquinas liberam os funcionários das tarefas mais perigosas, repetitivas e pesadas reduzindo as faltas e as doenças ocupacionais. Além disso, têm sensores capazes de detectar a presença humana e agir de acordo — por exemplo, diminuindo a sua velocidade para não causar ferimentos —. Eles também se destacam por sua leveza — alguns pesam menos de 10 quilos —, o que facilita o seu transporte para qualquer ponto da cadeia produtiva.
O boom dos robôs colaborativos
O conceito cobot — abreviatura de robô colaborativo — não é novo. Na verdade, nasceu no final dos anos noventa através de um projeto de pesquisa, mas é agora, quase um quarto de século depois, quando estão pousando nas empresas, tanto nas grandes como nas pequenas, para transformar o modelo produtivo e participar na grande Revolução Industrial 4.0.
Os cobots são um prodígio da tecnologia. Graças à sua visão artificial — essencial para a detecção e interação com as pessoas já mencionada — e os outros acessórios com os quais estão equipados podem desempenhar uma infinidade de tarefas. As principais são: polimento, análise de laboratório, supervisão de máquinas, moldagem por injeção, embalagem, controle de qualidade, montagem, aparafusamento, colagem, soldagem, etc. Se queremos um robô que colabore com uma pessoa, tem que aprender com ela e ser capaz de modificar seu comportamento. É aí que entram em ação a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning.
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Diferencias entre robôs e cobots
Os cobots, como vimos acima, assumem as tarefas de máxima precisão onde um trabalhador humano, devido à fadiga, pode cometer erros. Assim, eles permitem que os humanos se concentrem em tarefas de valor agregado para oferecer um melhor serviço aos clientes. Este é apenas um dos muitos benefícios que os robôs colaborativos oferecem em relação aos tradicionais:
OS PUNTOS FORTES DOS 'COBOTS'
Colaboram em equipe
homem-máquina
Não substituem a mão de obra humana, mas trabalham ao lado dos trabalhadores.
Aprendem novas tarefas facilmente
Graças a tecnologias como a Inteligência Artificial e o Machine Learning, eles nunca param de aprender.
Podem ser transportados
facilmente
Seu tamanho e seu peso reduzido facilitam a sua transferência para qualquer ponto da cadeia produtiva
Melhoram a produtividade
Eles se complementam com o funcionário e ajudam a otimizar e modernizar o processo de produção
Diminuem os custos
São mais baratos e se amortizam mais rapidamente que os robôs industriais tradionais.
Nunca prejudicam um funcionário
Têm sensores que lhes permitem, por exemplo, reduzir a sua velocidade se houver risco para um ser humano.
Cuidam das tarefas mais perigosas
Ao assumir este tipo de trabalhos, as faltas e as doenças ocupacionais são reduzidas.
VER INFOGRAFICO: Os pontos fortes dos cobots [PDF] Link externo, abra em uma nova aba.
O crescimento dos cobots
Os cobots são, atualmente, o segmento de maior crescimento da automatização industrial. Segundo os dados da Robotic Industries Association (RIA), espera-se que em 2025 se multipliquem por dez até chegar a 34% de todas as vendas de robôs industriais, Daniel Frisch, gerente comercial da Universal Robots — um dos principais fabricantes —, explica que "os cobots são cada vez mais acessíveis e estão reduzindo drasticamente a barreira da automatização permitindo que chegue a áreas até então consideradas muito complexas ou caras".
A Federação Internacional de Robótica (IFR) calcula que em 2019 haverá 2,6 milhões de robôs operacionais, a maior parte deles em setores como o automotivo, a eletrônica, a química ou os plásticos. O mercado exige, cada vez mais, produtos personalizados ao gosto de cada cliente e aí os cobots se tornam grandes aliados pois uma de suas principais virtudes é que podem fabricar uma infinidade de peças diferentes em series curtas. Nota