10 curiosidades sobre as Olimpíadas
10 curiosidades para conhecer a história e a tradição das Olimpíadas
A cada quatro anos é realizado um dos períodos esportivos mais importante do mundo: as Olimpíadas, um evento repleto de interessantes histórias que revelam o rico passado dessa competição cujas origens remontam ao ano 776 antes de Cristo na Grécia Antiga. Listamos as 10 curiosidades para aprender mais sobre seus principais elementos, desde o simbolismo da cerimônia para acender a tocha até o significado dos anéis olímpicos.
Sempre que uma nova edição das Olimpíadas se aproxima, o mundo se prepara para testemunhar um evento esportivo como nenhum outro. Desde seu nascimento na Grécia Antiga até sua evolução para as competições de hoje, essa celebração testemunhou grandes sucessos no esporte, sempre enraizados em uma tradição que tem suas origens no passado. Neste texto, enumeramos 10 curiosidades que explicam por que esse festival do esporte é único.
As 10 curiosidades que você talvez não saiba sobre as Olimpíadas
Um evento da Idade Antiga
De acordo com registros históricos, desde 776 a.C. se realiza um grande evento esportivo, mais precisamente na antiga cidade grega de Olímpia, que deu origem ao seu nome. As competições eram parte integrante da cultura helênica da época, assumindo um importante significado religioso e cultural, já que as competições estavam relacionadas à honra do deus Zeus. No início, elas incluíam apenas eventos como corridas a pé e um pentatlo dividido em corrida a pé, salto em distância, lançamento de disco, lançamento de dardo e luta livre, e os atletas geralmente competiam nus.
Os anéis olímpicos e seu significado
Um dos principais emblemas do evento esportivo e um símbolo de paz, os anéis olímpicos representam a união dos cinco continentes (Oceania, África, América, Ásia e Europa) por meio da representação de cinco anéis de cores diferentes entrelaçados. O desenho foi concebido por Pierre de Coubertin, fundador do movimento olímpico, que decidiu usar essas cores (azul, amarelo, preto, verde e vermelho) pelo fato de cada nação ter pelo menos uma delas em sua bandeira.
A bandeira olímpica, que consiste em cinco anéis em um fundo branco, nasceu no Congresso Mundial de 1914 em Paris, mas foi somente no evento de 1920 na Antuérpia, na Bélgica, que ela foi oficialmente hasteada pela primeira vez. Desde então, ela tem sido usada em todas as celebrações olímpicas.
O acendimento da tocha olímpica, um dos grandes momentos do evento
Junto com os anéis olímpicos, a tocha é um dos principais símbolos das Olimpíadas. Tudo começa meses antes do grande evento no Templo de Hera, nas ruínas arqueológicas de Olímpia. Em uma cerimônia que simboliza a conexão entre o antigo e o moderno, uma chama olímpica é acesa e a tocha é carregada por milhares de pessoas até a cidade-sede, para que a pira olímpica seja acesa no dia da abertura.
De acordo com o protocolo, a chama deve continuar acesa durante todo o evento, até o dia da cerimônia de encerramento, quando é apagada para que o período olímpico seja considerado oficialmente encerrado.
A história por trás dos pódios
Foi na edição de 1912 em Estocolmo (Suécia) quando se inaugurou o pódio nas cerimônias de premiação. Nas competições anteriores, os vencedores de cada uma das modalidades simplesmente recebiam suas medalhas no mesmo nível dos outros competidores.
O ritual de subir ao pódio para receber as medalhas surgiu para permitir uma melhor visualização pelo público e pelos meios de comunicação, tornando-se este um momento simbólico e icônico para muitos atletas. O nadador americano Michael Phelps foi o que mais subiu ao pódio na história, conquistando um total de 28 medalhas olímpicas (23 de ouro, três de prata e duas de bronze) em sua carreira.
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As primeiras medalhas não eram feitas de ouro
Os atletas da edição disputada em Saint Louis (EUA), em 1906, foram os primeiros a receber medalhas de ouro, prata e bronze pelo primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Antes disso, as medalhas de ouro não eram fabricadas para a competição por ser um material caro, o que fez com que os organizadores do evento optassem por um metal diferente. Em Atenas 1896, os atletas que ficaram em primeiro lugar receberam uma medalha de prata, um ramo de oliveira e um diploma, enquanto os atletas que ficaram em segundo lugar receberam uma medalha de cobre, um ramo de louro e um diploma.
O simbolismo das mascotes
Izzy, Cobi, Misha são apenas alguns dos nomes que marcaram a história dessas competições esportivas realizadas a cada quatro anos. E não estamos falando de atletas que quebraram recordes, mas dessas figuras conhecidas como mascotes olímpicas, que se tornaram um ícone de identidade de cada edição.
Elas foram criadas oficialmente em Munique, em 1972, com um cão da raça salsicha chamado Waldi, uma das mascotes mais populares até hoje. Seu objetivo inicial era o de incentivar o público e os atletas antes de cada competição, além de simbolizar os valores olímpicos com seus atributos como resistência, tenacidade e agilidade. Uma curiosidade é que o desenho de Waldi foi concebido com três das seis cores da bandeira olímpica (azul, amarelo e verde), e que o cão tinha o formato do percurso da maratona daquele ano.
1960: a primeira Olimpíada a ser transmitida ao vivo pela televisão
Um acontecimento que marcou o início de uma nova era nas Olimpíadas foi o início da transmissão ao vivo pela televisão, que foi introduzida pela primeira vez em Londres 1948, embora pouquíssimas pessoas tivessem televisores. O simples fato de levar as competições a muitos espectadores contribuiu para a divulgação do espírito olímpico. Anos depois, seria a vez de introduzir a transmissão em cores em Tóquio 1964.
Paris 2024: um evento recorde para a igualdade de gênero
A presença de atletas mulheres nas competições olímpicas sempre foi muito desigual com relação à presença de atletas homens, mas estão sendo feitas conquistas importantes em muitos aspectos. A edição de 2012 em Londres (Inglaterra), por exemplo, marcou um ponto de virada na história, uma vez que foi a primeira em que todos os países tiveram pelo menos uma mulher entre seus atletas.
Doze anos depois, outro grande passo em termos de igualdade olímpica foi dado: Paris 2024 será o primeiro evento com total igualdade de gênero, com o mesmo número de vagas para homens e mulheres. Mais uma prova de que as oportunidades para as mulheres no esporte continuam crescendo.
Uma abertura histórica no Rio Sena
A cerimônia de abertura do Paris 2024 será um evento único na história da competição. Pela primeira vez, o tradicional desfile que marca o início oficial das Olimpíadas não será realizado em um estádio, mas no Rio Sena, um dos símbolos da capital francesa. Cada uma das 205 delegações estará em um barco que percorrerá seis quilômetros ao longo do rio até a praça Trocadero, em frente à Torre Eiffel.
A criação da equipe de refugiados
Em março de 2016, o Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou a criação da equipe olímpica de atletas refugiados, considerada uma delegação adicional que compete nas diferentes modalidades de uma Olimpíada. Apresentada pela primeira vez na edição de Rio 2016, essa equipe é composta por atletas que se encontram na condição de refugiados devido a conflitos, perseguições ou outras crises humanitárias, sejam elas locais ou globais.
Paris 2024 contará com uma equipe de refugiados maior e mais diversificada do que nunca, com 36 atletas no total, um aumento significativo em relação aos 29 que estiveram em Tóquio 2020 e aos 11 em Rio 2016. Com participação em 12 esportes diferentes, a equipe será representada por 23 homens e 13 mulheres de países de três continentes diferentes: África, Américas e Ásia.