Projeto BeFlexible
BeFlexible implementa projetos-piloto em diferentes países para validar sua estratégia de flexibilidade energética na Europa
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O projeto BeFlexible, financiado pela Comissão Europeia e coordenado por nossa distribuidora i-DE, tem como objetivo aumentar a participação dos "prossumidores" na geração de eletricidade a partir de fontes renováveis e aumentar a flexibilidade do sistema elétrico como um todo.
BeFlexible
O projeto BeFlexible Link externo, abra em uma nova aba., financiado pelo programa Horizon Europe da Comissão Europeia, tem como principal objetivo promover a participação de “prossumidores” (produtores e consumidores) por meio da definição de estratégias, propostas regulatórias e novos modelos de negócios. As ações servirão para fomentar novos serviços de flexibilidade desde geradores, consumidores e armazenamento de eletricidade. Dessa forma, o BeFlexible tem busca aumentar a flexibilidade do sistema elétrico europeu como um todo, um fator essencial para um uso muito mais eficiente das redes elétricas.
Liderada pela nossa distribuidora de energia i-DE, a iniciativa está avançando com sucesso graças a um consórcio formado por 21 sócios e três entidades filiadas na Espanha, Itália, Portugal, Bélgica, Alemanha, Suécia e Dinamarca. A Iberdrola – líder mundial em energias renováveis – conta com a participação de operadores de sistemas de distribuição (DNO, em sua sigla em inglês), operadores de sistemas de transmissão (TSO, em sua sigla em inglês), agregadores, centros de pesquisa e desenvolvimento, universidades e fornecedores de tecnologia industrial, o que proporciona um foco multissetorial que abrange toda a cadeia de valor dos sistemas de energia e serviços intersetoriais relacionados.
Após os avanços do primeiro ano no estabelecimento dos procedimentos necessários, o BeFlexible realizará doze projetos-piloto na Itália, Suécia, Espanha e França. O objetivo é demonstrar a versatilidade do conceito em diferentes ambientes – compreendendo distintos tipos de consumidores de energia a distintas áreas geográficas e climáticas – e avaliar o impacto dos serviços, das plataformas e das arquiteturas propostas.
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O projeto BeFlexible: incentivando o compromisso de aumentar a flexibilidade
Este projeto de redes elétricas, com um orçamento de 10 milhões de euros e um prazo de quatro anos a partir do seu início em 2022, contribui para a transição energética, orientando o mercado para ser mais moderno, sustentável e adaptável, a fim de integrar uma maior proporção de fontes de energia limpa e acelerar a eletrificação de alguns usos de energia, como a mobilidade elétrica ou alguns processos térmicos como o aquecimento. Trata-se de uma transformação alinhada com os compromissos da União Europeia na luta contra as mudanças climáticas e na promoção de fontes de energia renováveis.
Para isso, o projeto BeFlexible se baseia em quatro blocos principais:
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Análise regulatória e de mercado: será definido um marco flexível para novas oportunidades de negócios.
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Ecossistema de serviços: será oferecida uma ampla gama de soluções de flexibilidade e serviços transversais aos usuários finais.
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Plataformas e arquiteturas: serão implementadas uma rede de negócios e dados (GDBN, em sua sigla em inglês) e uma arquitetura de sistema para garantir uma interoperabilidade completa dos dados.
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Participação do cliente: será adotada um enfoque de criação social em conjunto para atender às necessidades dos consumidores.
Iberdrola, líder mundial em redes inteligentes
As redes inteligentes são essenciais para que nossa energia renovável chegue aos consumidores de forma segura e eficiente em qualquer país do mundo. Na Iberdrola, operamos um dos sistemas de distribuição mais importantes do mundo e continuamos trabalhando em sua modernização, digitalização e automação.
Por isso, em nosso Plano Estratégico, temos como foco as redes inteligentes, além das energias renováveis. Especificamente, a empresa planeja investir 21,5 bilhões de euros em redes nos Estados Unidos, no Reino Unido, no Brasil e na Espanha, o que representa 60% do investimento líquido.
Avançamos com a superestrada de condução elétrica
A Ofgem, autoridade reguladora do Reino Unido, deu sinal verde para a construção do projeto Eastern Green Link 1 em novembro de 2024. A confirmação por parte do órgão britânico chega no momento em que a subestação de Branxton da SP Energy Networks também recebe sua autorização para começar as obras.
Esta subestação conectará o projeto Eastern Green Link 1 e um parque eólico offshore proposto na região. Os trabalhos de construção em Branxton, em East Lothian, começarão em 2025.
O Eastern Green Link 1 faz parte de um investimento multimilionário na infraestrutura de transmissão do Reino Unido, fornecendo caminhos para que a nova energia elétrica verde dos parques eólicos offshore percorra todo o Reino Unido para abastecer residências e empresas. Sem esse investimento, não será possível transmitir a grande quantidade de eletricidade limpa que o Reino Unido espera produzir no Mar do Norte e oferecer a seus usuários.
Para a execução do projeto, foram concedidos contratos de cerca de 1,8 bilhão de libras esterlinas, incluindo 750 milhões de libras esterlinas com o apoio do Prysmian Group para instalar o primeiro cabo de transmissão de energia HVDC de 525 kV do Reino Unido.
A previsão é que os contratos proporcionem um incentivo econômico importante ao Reino Unido durante a construção do projeto, com grandes obras e componentes que serão fornecidos por indústrias sediadas no próprio país.
A SP Energy Networks e a National Grid Electricity Transmission já possuem e operam o Western Link, o cabo submarino de maior capacidade do mundo e um dos mais longos, conectando Hunterston, na Escócia, a Connah's Quay, no País de Gales. Em operação desde 2017, a linha de condução elétrica gerou mais de 450 empregos durante seu planejamento e desenvolvimento e transmitiu mais de 30.000 GWh de eletricidade durante seus primeiros cinco anos de operação, uma quantidade suficiente para abastecer todas as residências no País de Gales durante o mesmo período.