Proteção da biodiversidade marinha em parques eólicos offshore

Promovemos a conservação da flora e fauna marinha em nossos parques eólicos 'offshore'

Natureza Eólica offshore Biodiversidade

Preservar o planeta e garantir o bem-estar das pessoas são as principais prioridades da estratégia da Iberdrola. Em um cenário de enorme crescimento da demanda global de energia, trabalhamos com um objetivo claro: construir um modelo energético em harmonia com a natureza e os seres vivos.

Conscientes da importância da energia eólica offshore como um dos pilares de um futuro sustentável, garantimos que nossos parques eólicos offshore preservem os habitats, respeitem o ambiente natural onde estão localizados e promovam a biodiversidade da vida marinha. Estabelecemos como meta alcançar a perda líquida zero de biodiversidade até 2030, buscando, sempre que possível, gerar um impacto líquido positivo nos novos projetos de infraestrutura.

A importância da biodiversidade marinha para o planeta

A vida teve origem nos oceanos e mares, e é graças a eles que continua existindo. Essas imensas massas de água, que cobrem mais de 70% da superfície terrestre, são essenciais para a vida na Terra e representam uma fonte inestimável de recursos naturais. Em suas profundezas, os oceanos não são apenas o lar de ecossistemas que sustentam o equilíbrio vital de milhares de seres vivos. Eles também nos fornecem alguns recursos essenciais para a nossa subsistência: desde o oxigênio que respiramos até uma ampla variedade de alimentos, medicamentos e trabalho que faz com que mais de três bilhões de pessoas em todo o mundo dependam dos oceanos para sobreviver. As áreas marinhas protegidas desempenham um papel importante na redução da pobreza, dado que aumentam a pesca e, com ela, a renda e a saúde das pessoas.
 
Mas a importância dos oceanos e mares vai além de seu papel como fonte de vida: eles também atuam como um poderoso escudo natural contra as mudanças climáticas. Esses habitats aquáticos regulam o clima e contribuem para a redução da poluição, enquanto seus ecossistemas costeiros funcionam como barreiras naturais que ajudam a minimizar os impactos causados por tempestades. Portanto, os mares e sua biodiversidade fortalecem três pilares do desenvolvimento sustentável: o econômico, o social e o ambiental.

A biodiversidade marinha: um mundo a ser descoberto

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1 Sumidouro de carbono

Os oceanos absorvem 25% das emissões de dióxido de carbono da atmosfera. Ecossistemas como os prados marinhos e os manguezais são capazes de capturar até quatro vezes mais dióxido de carbono do que as florestas terrestres.

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2 Um planeta azul

Mais de 70% da superfície terrestre é coberta por água, e os oceanos contêm cerca de 97% de todo esse volume. Além disso, esse elemento está em constante movimento, uma vez que se transforma de um estado para outro por meio do chamado ciclo da água, um processo fundamental para a vida na Terra.

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3 Economia azul

Nos últimos anos, o respeito pelo desenvolvimento econômico dos oceanos se tornou um uma questão particularmente importante. Este conceito, conhecido como "economia azul", é definido pelo Banco Mundial como o "uso sustentável dos recursos oceânicos para o crescimento econômico, a melhoria dos meios de subsistência e a geração de empregos, preservando a saúde do ecossistema".

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4 O grande desconhecido

Menos de 10% dos oceanos foram explorados pelo ser humano. Diversos projetos científicos se dedicam a explorar os mistérios que esses grandes corpos de água ainda guardam: estima-se que 245.000 espécies marinhas sejam conhecidas pelos biólogos, enquanto mais de um terço de todas as espécies que vivem em ambientes aquáticos ainda não foram descobertas.

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5 A riqueza dos corais

Apesar de ocuparem menos de 0,1% de toda a superfície oceânica mundial, os recifes de coral sustentam mais de um quarto da biodiversidade marinha, protegem os litorais e servem como fonte para medicamentos.

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6 Essencial para o nosso entorno

A maioria da população vive a menos de 320 quilômetros do mar, o que faz com que as águas salgadas representam uma parte substancial do ambiente de muitas comunidades. Seus cuidados impactam diretamente na qualidade de vida de muitas pessoas.

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7 Sustento vital

Mais de 3 bilhões de pessoas dependem da biodiversidade marinha e costeira como principal fonte de proteína para sua subsistência. Além disso, a pesca marinha emprega direta ou indiretamente mais de 200 milhões de pessoas.

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8 O pulmão da Terra

Os oceanos geram entre 50% a 85% do oxigênio que respiramos. Os organismos autotróficos – aqueles que produzem matéria orgânica a partir de substâncias inorgânicas – que habitam os mares e oceanos liberam esse oxigênio por meio da fotossíntese.

Principais ameaças à biodiversidade marinha

  • Poluição Resíduos plásticos ou químicos.
  • Sobrepesca Redução significativa de espécies marinhas.
  • Mudanças climáticas Que está aquecendo e acidificando os oceanos.

Consequências:

Aumento do nível do mar

Nos últimos 140 anos, o nível global do mar aumentou entre 21 e 24 centímetros. Para os próximos 2.000 anos, a previsão é que cresça de 2 a 3 metros se o aquecimento global for limitado a 1,5 grau.

Ilustração

Ondas de calor marinhas

Estima-se que, até o ano 2100, as ondas de calor marinhas serão até 50 vezes mais frequentes e 10 vezes mais intensas do que no período pré-industrial.

Ilustração

Extinção dos recifes de coral

Os cientistas estimam que entre 70% a 90% dos recifes de coral podem desaparecer como resultado do aquecimento das águas, da acidificação dos oceanos e da poluição, com consequências imprevisíveis para a biodiversidade marinha e as comunidades costeiras.

Ilustração

Perda de biodiversidade marinha

A sobrepesca já levou ao desaparecimento de mais de um terço das populações de peixes do mundo.

Ilustração

Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU), Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e Science (2021).

Apesar da importância vital dos oceanos, a exploração irresponsável por parte do ser humano ao longo de décadas fez com que eles chegassem a um nível alarmante de degradação. A sobrepesca e a pesca ilegal reduziram drasticamente muitas populações marinhas, colocando ecossistemas inteiros em risco; a poluição plástica, que se concentra em ilhas flutuantes, afeta milhões de espécies; e a liberação de produtos químicos tóxicos contamina a água e compromete a saúde dos ecossistemas. Além disso, as mudanças climáticas e a acidificação dos oceanos, causadas pelas emissões de CO₂, aumentam a temperatura das águas e destroem ecossistemas essenciais, como os recifes de coral.

Iberdrola, comprometida com a biodiversidade marinha

O incentivo ao desenvolvimento econômico e social, o respeito ao meio ambiente e a promoção da biodiversidade em nível global são valores corporativos fundamentais para a Iberdrola. Como líderes mundiais em energias renováveis, trabalhamos para construir um modelo energético em harmonia com a natureza e os seres humanos. Nosso respeito ao ambiente marinho se fundamenta em certas diretrizes internacionais, como:

ODS 14: Vida na água

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 busca conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos. Entre suas metas estão prevenir e reduzir a poluição marinha de todos os tipos, minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos e regulamentar a exploração pesqueira.

Conheça o ODS 14
Tratado Global dos Oceanos

Trata-se de um acordo histórico assinado em 2023 pelos estados membros da ONU para proteger o alto-mar e sua biodiversidade além da jurisdição nacional. O objetivo é criar zonas marinhas protegidas. O tratado representa um dos avanços mais recentes e significativos para a conservação da biodiversidade em áreas que correspondem a quase dois terços dos oceanos.

Saiba mais sobre o Tratado Global dos Oceanos accesibilidad.nueva.ventana accesibilidad.enlace.externo

Trabalhamos com algumas de nossas próprias estratégias e diretrizes:

Plano de Biodiversidade 2030

Estabelecemos uma meta clara: até 2030, teremos um impacto líquido positivo na biodiversidade. Esse objetivo se baseia em nosso Plano de Biodiversidade 2030, que analisa os impactos das nossas atividades nos ecossistemas e espécies ao longo do ciclo de vida das nossas instalações. Para isso, estabelecemos mecanismos de identificação, quantificação e monitoramento.

Conheça nosso Plano de Biodiversidade 2030
Política de biodiversidade

O ponto de partida do Plano de Biodiversidade 2030 é a Política de Biodiversidade, aprovada em 2007 e integrada ao Sistema de Governança e Sustentabilidade da Iberdrola. Em 2021, como parte do processo de revisão anual de nossas políticas, modificamos substancialmente o referido documento para incorporar a nova ambição.

Consulte nossa Política de biodiversidade

Nosso compromisso com a proteção da biodiversidade em geral – especialmente com os seres e ecossistemas marinhos – é fruto de anos de trabalho. A importância de preservar o ambiente natural dos locais onde atuamos está totalmente integrada ao nosso planejamento estratégico e às decisões que tomamos a cada dia.

Ações para proteger a biodiversidade em parques eólicos offshore

A energia eólica offshore é uma das fontes renováveis que mais se desenvolveu nas últimas décadas, gerando grande interesse devido às vantagens que oferece na produção de energia limpa. A localização dos parques offshore é escolhida de forma cuidadosa com base em diversos fatores para maximizar sua eficiência e minimizar os impactos ambientais e sociais. Entre as medidas básicas adotadas para reduzir o impacto ambiental desses projetos estão:

Local apropriado

Algumas variáveis devem ser consideradas, como a identificação de áreas de interesse e proteção especial, a distância da costa, a profundidade da água e a presença de rotas de navegação.

Instalações flutuantes

As infraestruturas flutuantes minimizam os impactos ao reduzir as alterações no fundo do mar, permitir uma maior distância da costa ou oferecer flexibilidade para serem removidos ou realocados, por exemplo.

Avaliação do impacto

Realizar estudos detalhados do ambiente marinho antes e durante a construção do parque eólico é essencial para estabelecer estratégias de mitigação adaptadas a cada localidade.

Monitoramento constante

A implementação de sistemas contínuos de monitoramento e avaliação do impacto das instalações na flora e fauna marinha permite a adoção de medidas corretivas ou compensatórias em caso de que sejam detectados efeitos inesperados.

Mitigação de ruídos

Embora o impacto sonoro seja limitado à fase de construção, podem ser utilizadas técnicas para reduzir o ruído, como o uso de colunas de bolhas de ar nas estacas ou a instalação em períodos que reduzam o risco para as espécies.

Desativação responsável

Reduzir o impacto ambiental também significa planejar desde o início a desativação das instalações, garantindo que o local seja restaurado ao seu estado original ou em condições ainda melhores.

Nossas principais iniciativas para preservar a biodiversidade em parques eólicos offshore

O compromisso da Iberdrola com a preservação da biodiversidade se estende aos nossos parques eólicos offshore com diferentes projetos que garantem o mínimo impacto ambiental e colaboram com a conservação das espécies marinhas.

Vineyard Wind 1

Proteção de cabos: espécies bentônicas
Implantamos colchões ecológicos de proteção de cabos que foram projetados para criar habitats mais adequados à colonização da flora e fauna bentônica, ou seja, as espécies que vivem no fundo do leito marinho. Esses colchões ECOncrete são compostos por uma formulação química e texturas de superfície que podem ajudar a aumentar a riqueza de espécies e, por sua vez, criar um ambiente mais biodiverso do que seria possível com colchões de concreto padrão.
 
Mitigação de ruído subaquático

Em Vineyard Wind 1, são aplicadas medidas rigorosas durante os levantamentos geofísicos e a instalação de estacas com o objetivo de minimizar os impactos que a geração de ruído subaquático tem sobre a vida selvagem marinha, particularmente mamíferos e tartarugas. Estas medidas de mitigação incluem observação direta por especialistas, monitoramento visual, verificação de campo sonoro ou observações antes do início das manobras, entre outras.
 
Prevenção de colisões com espécies

Todas as embarcações utilizadas no parque Vineyard Wind 1 seguem as medidas de mitigação prescritas para evitar colisões com espécies protegidas. Essas ações incluem restrições de velocidade, requisitos de vigilância, distâncias de separação, desvios e apresentação de relatórios. 
 
Estudo de ervas marinhas

Em Vineyard Wind 1, a extensão dos tapetes de ervas marinhas que rodeiam o Cabo Poge foi mapeada antes e depois da instalação do cabo de exportação. A área foi mapeada por meio de diversos métodos, incluindo observação visual, ultrassonografias, vídeos subaquáticos e imagens estáticas, além do uso de mergulhadores. Os dados coletados permitirão avaliar quaisquer alterações na distribuição e densidade dos leitos de ervas marinhas antes e depois da instalação do cabo.

Projeto em andamento

Localização

Icono 1

Costa de Massachusetts (EUA)

Capacidade

Icono 2

806 MW

Diâmetro dos aerogeradores

Icono 3

220 metros

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Kitty Hawk South

Mitigação de ruído subaquático

O compromisso com a redução dos impactos sonoros subaquáticos também faz parte das ações no parque eólico offshore Kitty Hawk South. Medidas de mitigação são implementadas durante os estudos ambientais e a instalação de estacas. As principais ações incluem a observação e o monitoramento, durante e após a instalação, e a elaboração de relatórios técnicos sobre o impacto na fauna marinha.
 
Prevenção de colisões com espécies

As embarcações usadas em Kitty Hawk South seguem protocolos de mitigação prescritos para prevenir colisões com espécies protegidas. Essas medidas incluem restrições de velocidade, requisitos de vigilância, distâncias de separação, desvios e apresentação de relatórios.

Projeto em andamento

Localização

Icono 1

27 km de Outer Banks (EUA)

Capacidade

Icono 2

Até 3.500 MW

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New England Wind

Mitigação para mamíferos marinhos: baleia franca do Atlântico Norte

Para proteger a baleia franca do Atlântico Norte, uma espécie criticamente ameaçada que habita a região, serão implementadas medidas de mitigação, como procedimentos para evitar golpes de embarcações e restrições de velocidade. Além disso, serão instalados observadores de mamíferos marinhos a bordo das embarcações para detectar qualquer espécie presente nas proximidades.

Monitoramento de morcegos

Os morcegos serão marcados com etiquetas acústicas para que possam ser detectados dentro e ao redor do parque eólico por meio de estações de detecção acústica. Esse projeto será realizado ao longo de 20 anos para compreender o uso dessas áreas pelos morcegos e identificar padrões comportamentais temporais.

Mitigação de ruído subaquático
Em New England Wind, assim como em outros parques eólicos offshore, são adotados protocolos para minimizar o impacto dos ruídos subaquáticos sobre a fauna marinha, principalmente mamíferos e tartarugas. Entre as ações que se realizam durante os levantamentos geofísicos e a instalação estão a supervisão por especialistas, monitoramento visual antes e durante os trabalhos e a apresentação de relatórios. 

Monitoramento de peixes migratórios

Seis receptores de telemetria acústica foram instalados na área de arrendamento. No parque eólico New England Wind, foram colocados transmissores em 15 peixes, e está planejada uma coleta de dados, análise e apresentação de relatórios subsequentes para um período de cinco anos.
 
Prevenção de colisões com espécies

As embarcações usadas em New England Wind seguem protocolos de mitigação prescritos para prevenir colisões com espécies protegidas. Essas medidas incluem restrições de velocidade, requisitos de vigilância, distâncias de separação, desvios e apresentação de relatórios. 

Projeto em andamento

Localização

Icono 1

Massachusetts (EUA)

Capacidade

Icono 2

791 MW

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East Anglia ONE

Seabin: lixeiras para lixo marinho

Em 2022, realizamos a instalação de dois contêineres flutuantes (seabins, em inglês) para coletar plástico e uma parte dos óleos, detergentes e combustíveis que flutuam nas proximidades do porto de Lowestoft. A lixeira seabin sobe e desce com a maré, enquanto uma bomba hidráulica integrada ao sistema absorve a água ao redor e suga os resíduos para dentro do contêiner. O lixo permanece em um recipiente com capacidade para 20 quilos até que a lixeira seja retirada e esvaziada fora do ambiente marinho. Esta iniciativa conta com o apoio da Associated British Ports (ABP), operadora portuária britânica.
 
Proteção de mamíferos marinhos: toninha

Antes do início dos trabalhos, foi elaborado um Protocolo Específico de Mitigação de Mamíferos Marinhos (MMMP, na sigla em inglês), aplicado durante a construção em alto-mar para evitar ou minimizar os potenciais riscos de ferimentos ou perturbações aos mamíferos marinhos, especialmente as toninhas presentes nessas águas. O estudo utilizou dados reais de estudos acústicos e aplicou os dados a modelos para determinar os efeitos em nível populacional da perturbação nesses animais. Os relatórios finais estão disponíveis na aba “Monitoring Reports” nesta página da ScottishPowerLink externo, abra em uma nova aba. .

Esses dados também foram usados para investigar o efeito das detonações de artefatos não detonados no parque East Anglia ONE sobre as toninhas e para determinar a faixa de perturbação dessa espécie. Os resultados desse estudo serão divulgados em breve.
 
Preservação de aves: mobelha-pequena e gaivota-tridáctila

Para garantir a proteção da mobelha-pequena (Gavia stellata) durante as atividades de operação e manutenção no parque eólico offshore East Anglia ONE, foi implementado um protocolo para o tráfego de embarcações em alto-mar durante períodos sensíveis. Esse protocolo também permite a coleta de dados de avistamentos para melhorar a compreensão do comportamento dessa espécie.

Instalaçao operacional

Localização

Icono 1

Mar do Norte (Reino Unido)

Capacidade

Icono 2

714 MW

Diâmetro dos aerogeradores

Icono 3

154 metros

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East Anglia TWO

Proteção de aves: gaivota-tridáctila

Em East Anglia, foram construídas duas estruturas artificiais no porto de Lowestoft para proporcionar novos locais de nidificação para a gaivota-tridáctila (Rissa tridactyla). As estruturas permitem também a marcação e monitoramento das espécies.

Projeto em andamento

Localização

Icono 1

Mar do Norte (Reino Unido)

Capacidade

Icono 2

960 MW

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East Anglia THREE

Monitoramento de aves

Estamos desenvolvendo e instalando sistemas avançados de monitoramento de aves em ambientes marinhos. O objetivo é identificar os riscos de colisão dessas espécies com os aerogeradores de East Anglia THREE e promover o avanço de projetos de energia sustentável em alto-mar.
 
Preservação de mamíferos marinhos: toninhas

No parque East Anglia THREE, está em andamento um estudo para avaliar os impactos da construção de parques eólicos nas populações de toninha-comum (Phocoena phocoenaExternal link, opens in new window. . Essa pesquisa também busca analisar os possíveis benefícios das técnicas de redução de ruídos durante a instalação das turbinas eólicas.

Projeto em andamento

Localização

Icono 1

Mar do Norte (Reino Unido)

Capacidade

Icono 2

-

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West of Duddon Sands

Monitoramento por GPS: migração de cisne-bravo

No parque eólico offshore West of Duddon Sands, localizado ao leste do Mar da Irlanda, foi realizado o monitoramento por GPS de cisnes para determinar as linhas de voo em sua migração entre o noroeste da Inglaterra e a Islândia. O objetivo é entender melhor sua interação com os parques eólicos offshore. No primeiro ano do estudo (2020), foram instalados dispositivos de rastreamento em dez cisnes fêmeas adultas para acompanhar sua migração na primavera. Na primavera de 2022, outros dez cisnes foram marcados e o estudo foi ampliado para cobrir a migração da primavera de 2023.

Instalaçao operacional

Localização

Icono 1

Barrow-in-Furness (Inglaterra)

Capacidade

Icono 2

389 MW

Diâmetro dos aerogeradores

Icono 3

120 metros

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Saint Brieuc

Monitoramento de aves

Utilizamos tecnologia de ponta para rastreamento de pássaros, como radar de alto desempenho e câmeras de alta resolução, com software baseado em inteligência artificial para identificar e rastrear as aves quando elas voam perto do parque eólico. Esse rastreamento nos permite entender melhor o comportamento desses animais e o risco de colisão quando eles se aproximam das turbinas em funcionamento, a fim de desenvolver novas técnicas para minimizar os impactos negativos.
 
Projeto contra a predação: corvos negros

Outra iniciativa em Saint Brieuc foi a luta contra a predação de corvos negros sobre as aves marinhas. Essa medida, implementada desde 2012, tem como objetivo limitar a predação de ovos, especialmente pelo arau-negro e a gaivota-tridáctila. Essa medida de compensação resultou em um aumento do número de casais reprodutores. Todas as espécies de alto risco atingiram um número recorde no Cabo Frehel durante o período monitorado.
 
Proteção de mamíferos marinhos

Durante as atividades de construção em Saint Brieuc, foi implementado um protocolo de proteção de mamíferos marinhos para mitigar os potenciais impactos do ruído subaquático através de ações padrão ou de boas práticas. Isso incluiu um observador para monitorizar a presença de mamíferos marinhos na zona de mitigação e aplicar as medidas de proteção necessárias como, por exemplo, parar as atividades em caso de presença desses animais.
 
Estudo sobre morcegos

Este projeto trata do monitoramento acústico de morcegos durante três anos após a construção do parque eólico offshore de Saint Brieuc. Para isso, são usadas estações acústicas fixas em alto-mar localizadas ao redor do local para analisar a atividade desses mamíferos dentro e próximo ao parque eólico. Esse trabalho ajudará a preencher as lacunas de informações sobre como e quando os morcegos migram, incluindo os horários de pico e as condições ambientais — como a direção do vento — em seus deslocamentos sazonais.
 
Erradicação de espécies invasoras

Como parte de um projeto global de restauração ecológica na Ilha de Tomé, foram realizadas ações para erradicar espécies invasoras. O projeto se concentra principalmente no vison-americano, uma espécie não nativa da ilha que ataca os ovos de várias colônias e impede qualquer nidificação. Este é um grande problema para o local e pode eventualmente ameaçar as colônias das Sete Ilhas caso se espalhe.

Instalaçao operacional

Localização

Icono 1

Baía de Saint-Brieuc (França)

Capacidade

Icono 2

496 MW

Diâmetro dos aerogeradores

Icono 3

167 metros

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Baltic Eagle

Avaliação de aves

Assim como em outros parques eólicos offshore, usamos tecnologia de ponta para monitorar o comportamento das aves em ambientes marinhos. Radares de alta precisão, câmeras de vigilância e softwares baseados em inteligência artificial nos permitem entender e avaliar os movimentos das aves ao redor e dentro do parque eólico. O objetivo é desenvolver procedimentos que minimizem ao máximo os riscos de colisão para essas espécies.
 
Preservação de mamíferos marinhos

Além disso, durante a construção do parque Baltic Eagle, adotamos sistemas de redução de ruído para proteger os mamíferos marinhos da região. As medidas incluíram grandes anéis de bolhas duplos e até triplos ao redor da área de instalação das fundações.

Projeto em andamento

Localização

Icono 1

Ilha de Rugen (Mar Báltico, Alemanha)

Capacidade

Icono 2

476 MW

Diâmetro dos aerogeradores

Icono 3

174 metros

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Outros projetos estratégicos externos

NID4OCEAN

Somos parceiros do NID4OCEAN, que trabalha no desenvolvimento de projetos que integram a natureza nas instalações renováveis localizadas em alto-mar.

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PELAgIO (Reino Unido)

Oferecemos suporte financeiro e conhecimento especializado ao PELAgIO, um projeto que pesquisa métodos inovadores de coleta de dados marinhos em pequena escala para entender os ecossistemas.

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PrediCtOr

Participamos como parceiros no projeto PrediCtOr, que desenvolve uma abordagem coordenada para reduzir a colisão de aves e aprimorar seu monitoramento em parques eólicos offshore.

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OCEaN

Somos membros da OCEaN, uma coalizão que promove a implementação sustentável de infraestruturas offshore.

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Inovamos para proteger a biodiversidade

A inovação é uma prioridade estratégica para o Grupo Iberdrola e um fator fundamental para garantir nossa sustentabilidade, eficiência e competitividade a longo prazo. Portanto, por meio do P&D&I, buscamos não apenas melhorar continuamente a eficiência energética de nossas instalações e os processos de produção, mas também promover o uso de energias limpas de forma sustentável e preservar a biodiversidade nos territórios onde estamos presentes.
 
Um dos destaques é o nosso programa de start-ups PERSEO, que visa facilitar o acesso a tecnologias e modelos de negócios do futuro enquanto fomenta um ecossistema global de start-ups com foco na sustentabilidade.