O papel da mulher na atualidade

O papel da mulher hoje: um reconhecimento àquelas que abriram caminho para as mulheres de hoje

Igualdade de gênero Diversidade Liderança

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, comemorado o 08 de março, reunimos mulheres e homens — funcionárias e funcionários do grupo Iberdrola, profissionais e grandes atletas — para que nos contem qual é o papel da mulher na sociedade atual e que referências femininas marcaram suas vidas.

Women's Day

O grupo Iberdrola assume o ODS 5 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, Igualdade de Gênero) como próprio e, consequentemente, desenvolve diferentes ações, políticas e procedimentos que contribuem para sua consecução. Nesse sentido, e por ocasião do Dia Internacional da Mulher 2020, coletamos opiniões sobre os progressos conseguidos pelas mulheres e sobre os desafios atuais que enfrentam. A seguir elas e eles assumem a palavra:

1. O que significa para você ser mulher hoje em dia?

 Patricia Bispo (Neoenergia): Significa ser protagonista, através de conquistas diárias, de um movimento que transforme a sociedade em um lugar mais igualitário e respeitoso.

 Celia Jiménez (jogadora de futebol): Um desafio. É saber que possuímos os mesmos direitos e ao mesmo tempo lutar para que isso não seja considerado um privilégio.

 Wendy Wynne (Avangrid): Ser mulher hoje em dia é libertador. Somos mais independentes e trabalhamos em carreiras diferentes daquilo que alguma vez foi estabelecido como status quo.

 María Lázaro (Diretora de Desenvolvimento Corporativo): Não deveria significar nada especial mas, na realidade, nascer mulher faz uma diferença porque os papéis, estereótipos, expectativas, perspectivas, modelos e referências são diferentes.

 Cristina García (Iberdrola Renovables): É ser consciente do esforço realizado pelas gerações anteriores, as quais prepararam o caminho para uma sociedade mais igualitária.

 María López (jogadora de hóquei sobre grama): Um orgulho em nome de todas aquelas mulheres que abriram caminho para uma sociedade mais justa e uma verdadeira responsabilidade porque devemos continuar lutando pelos nossos direitos.

María López, jogadora de hóquei sobre grama

Ser mulher hoje é um orgulho em nome de todas aquelas mulheres que abriram caminho para uma sociedade mais justa

  Alesandra González (Iberdrola México): Ser mulher é ser forte, inteligente, resiliente, criativa, meiga, compassiva, divertida e trabalhadora.

  Sandra Sánchez (karateca): Não tenho o dom de explicar, mas sei o que sinto quando estou rodeada de mulheres: valentia, humildade e inspiração.

  Paula Serras (Engenheira química): É fazer todo o possível para que as meninas de hoje em dia, quando forem adultas, vejam as discriminações de gênero como algo do passado.

  Nuria González (Iberdrola): Ao contrário de outras gerações, ser mulher hoje é poder desempenhar o papel que você decidir.

  Ana Freire (especialista em sustentabilidade): Ser mulher hoje é ser um agente de mudanças. Também é ser consciente de todo o nosso potencial, exprimi-lo e através disso conseguir o que quisermos.

  Silvia Navarro (jogadora de handebol): Para mim é ter uma nova oportunidade a cada dia e quebrar os padrões com os quais a sociedade antes nos posicionava.

2. Na sua opinião, o que é a igualdade de oportunidades? Você acha que a sociedade evoluiu para tornar efetiva a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres?

  Lizbeth Ramírez (Iberdrola México): Ainda há lugares no mundo onde a mulher não tem direitos, nem oportunidades, nem liberdade para ser quem ela quer. Por isso, ainda há muito trabalho a fazer.

  Helen Gaier (Scottish Power): Temos que conseguir que os homens se unam a nós e compreendam que a igualdade de oportunidades é fundamental. É bom ver aos nossos colegas masculinos apoiarem aquilo que representa o Dia Internacional da Mulher.

  Víctor Figueroa (Avangrid): As coisas evoluíram, mas não com a velocidade que eu gostaria. Hoje não deveria haver nenhuma diferença, por exemplo, quando uma mulher procura emprego.

  Paula Serras (Engenheira química): Há muitas coisa que estão sendo feitas para tornar efetiva a igualdade, mas as mudanças custam muito e sempre existe gente que não se sente bem com elas. Não se trata só do fato das mulheres poderem fazer o que os homens fazem, mas de que um homem também possa fazer aquilo que estava catalogado até agora como "feminino".

  Carolina Marín (jogadora de badminton): Houve avanços muito significativos nos últimos anos, mas as mulheres devem continuar defendendo seus direitos até conseguirem uma igualdade total de oportunidades.

  Marcela Restrepo (Iberdrola Distribución): A igualdade de oportunidades é valorizar cada indivíduo pelos seus pontos fortes pessoais e não discriminar baseando-se em estereótipos, como por exemplo, o sexo.

  José Luis Adanero (Iberdrola Renovables): A questão tem evoluído de uma maneira importante durante as últimas décadas, mas os seus verdadeiros efeitos ainda estão por chegar.

  María Vicente (atleta): Na minha casa eu fui educada podendo escolher livremente, sem papéis pré-estabelecidos por ser mulher, algo que não era assim décadas atrás.

Lizbeth Ramírez, Iberdrola México

Ainda há lugares no mundo onde a mulher não tem direitos, por isso ainda há muito trabalho a fazer.

  Hazell Gulliver (Scottish Power): Estou feliz porque minha filha de 11 anos e as meninas da sua geração têm uma oportunidade que eu nunca tive: jogar futebol. Se eu for honesta, direi que tenho ciúmes!

  Rosana Martín (Iberdrola): A igualdade de oportunidades não se refere só a poder escolher, pois também significa poder materializá-la. Estou referindo-me ao fato de que para escolher uma profissão ou um estilo de vida é necessário um ambiente de igualdade.

  Roberto Veguillas (Iberdrola Distribución): O aspecto mais importante a ser melhorado é que a mulher ainda suporta o maior peso do trabalho no que se refere a cuidar da família e dos filhos, e isso repercute no seu acesso às oportunidades profissionais. Nesse sentido, os homens deveriam fazer mais em prol de uma igualdade real.

  María Lázaro (Diretora de Desenvolvimento Corporativo): Faço das minhas palavras o que indica o ODS 5: “A igualdade entre os gêneros não é só um direito humano fundamental, é a base necessária para conseguir um mundo pacífico, próspero e sustentável”.

  Garazi Sánchez (surfista): Quando começarmos a ver nas direções e governos um número mais equitativo de mulheres, então estaremos mais perto de conseguir a igualdade. Mesmo assim, devemos comemorar o que já foi conseguido. Tomara que no futuro as meninas não tenham que se preocupar com isso!

Blair Cruikshank (Scottish Power): Até não vermos as mulheres líderes simplesmente como líderes não poderemos avançar. A ausência de líderes de ambos os gêneros indica uma falta de diversidade de pensamento e perspectiva que só pode ser atenuada pela igualdade.

Erin Kester (Avangrid): As pesquisas demonstram que as empresas que fazem da igualdade de oportunidades uma prioridade têm melhores resultados financeiros, promovem a inovação e possuem funcionários mais felizes.

  Ana Freire (especialista em sustentabilidade): A igualdade de oportunidades deve ser vista como um direito e não como uma utopia, e deve ser exigida em todos os âmbitos: político, social, profissional, etc.

3. Quais foram as referências femininas mais relevantes em sua vida ao escolher sua carreira profissional? Que mulher(es) você admira e por quê?

  Elisa Yarte (Iberdrola Clientes): Toda a equipe de mulheres que diariamente está ao meu lado e faz um excelente trabalho. Elas fazem isso com generosidade, esforço, profissionalismo e sempre com um sorriso.

   Roberto Veguillas (Iberdrola Distribución): Eu destacaria a vida de Sister Rosetta Tharpe, considerada a primeira mulher em tocar a guitarra elétrica e precursora da invenção do blues e do rock. Sua voz e seu estilo musical influenciaram Chuck Berry ou Elvis Presley.

  Ana Aldea (Especialista em marketing digital): Margarita Salas foi uma referência pela sua relevância científica e por sua luta para defender seu espaço dentro da ciência em tempos quando isto era muito difícil.

  Garazi Sánchez (surfista): Serena Williams. Eu a vejo numa quadra de tênis ou em uma cerimônia e penso: “obrigada por fazer com que as mulheres vejam que é possível ser mãe e voltar às quadras, que não é preciso esconder um corpo musculoso, mas sentir orgulho dele”. Ela fez com que muitas meninas quisessem ser atletas.

  Rita King (Avangrid): Pelo meu amor ao tênis admiro Billie Jean King, que conseguiu ser 39 vezes campeã de Grand Slams. Foi uma defensora da justiça social e da igualdade das mulheres no esporte.

  Silvia Navarro (jogadora de handebol): A mais importante, minha mãe. Tão lutadora e tão dedicada àquilo que ela fazia que me serviu de bússola. Em geral, qualquer uma que lute para dar um lugar às mulheres neste mundo.

  Caryn Jack (Scottish Power): A Sra. Wilson, minha professora de matemática na escola secundária. Ela me ensinou a amar a matemática e me incentivou a fazer um curso STEM.

Rosana Martín, Iberdrola

Admiro todas essas mulheres anônimas de gerações anteriores que trabalharam muito sem serem reconhecidas por isso

  Amanda Sampedro (jogadora de futebol): Desde quando era bem pequeninha eu tinha uma bola nos pés e não tive a sorte de ter uma referência feminina, pois não havia a repercussão e a visibilidade que existe agora.

   Erin Kester (Avangrid): Admiro a força e o equilíbrio da ex-primeira-dama, Michelle Obama. A forma com que ela utiliza sua plataforma para influir é genuína e humilde. Também admiro a tenacidade e a valentia da ativista das mudanças climáticas, Greta Thunberg.

  SSandra Sánchez (karateca): Mais do que referências, tenho histórias que me inspiraram a tentar ser melhor e superar a mim mesma. Podem ser esportistas, escritoras, cantoras, uma amiga ou qualquer mulher que tenha passado pela minha vida e me tenha deixado marcas.

  Jane Wilkie (Scottish Power): As mulheres que mais admiro são aquelas que conseguem ser fiéis a si mesmas, que inspiram a outros a serem melhores e que continuam sendo positivas, inclusive quando as coisas ficam difíceis.

  Elsa Baquerizo (jogadora de vôlei de praia): Admiro as mulheres que enfrentaram os estereótipos da sociedade ao longo dos anos e as pioneiras que tornaram o caminho mais fácil para as que vieram depois.

  Rosana Martín (Iberdrola): Admiro todas essas mulheres anônimas de gerações anteriores que trabalharam muito sem serem reconhecidas por isso. Elas sim foram heroínas!

  Carlota Armillas (bolsista na Fundação Gates): A figura da arquiteta Zaha Hadid me fascinou e inspirou desde que tive a oportunidade de descobri-la, tanto por sua criatividade quanto por sua incrível carreira profissional.

Frases inspiradoras para o Dia das Mulheres

As palavras inspiram e, por essa razão, pedimos aos nossos colaboradores que compartilhassem conosco alguma frase relacionada com o Dia Internacional das Mulheres. A seguir, una pequena seleção:

  Rosalinda Pacheco (Iberdrola México): Um determinado dia me disseram que eu almejava muitas coisas e que essas oportunidades não eram para mim porque eu era mulher. Hoje me sinto orgulhosa de quem sou e fico com a seguinte frase: as oportunidades são para quem as busca e luta por elas.

   Ana Aldea (Especialista em marketing digital): "O objetivo do feminismo é que um dia não precisemos dele", Chimamanda Ngozi.

  Cristina García (Iberdrola Renovables): “Quando uma mulher decide mudar, tudo ao seu redor também muda”, de Eufrosina Cruz.

  Lara Lázaro (pesquisadora): Como dizia Victor Hugo, “nada é mais poderoso do que uma ideia que chegou no tempo certo”. Hoje é tempo de igualdade.

  María López (jogadora de hóquei sobre grama): “Não desejo que as mulheres tenham poder sobre os homens, mas sobre elas mesmas”, de Mary Wollstonecraft.

  Gabriela Gutiérrez (Iberdrola México): “Se suas ações criam um legado que inspira outros a sonharem mais, fazer mais e ser mais, então você é um excelente líder”, de Dolly Parton.

  Lorena Fernández (especialista em identidade digital): Sozinha não é possível, com aliadas sim. Devemos continuar tecendo redes de sororidade porque esta batalha será de longa duração e precisamos nos apoiar mutuamente.

Víctor Figueroa, Avangrid

A maior habilidade das mulheres é que elas conseguem ver mais além do que nós, os homens

  Thiago Fracarolli (Elektro): “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente lives”, de Rosa Luxemburgo.

   Teresa Díaz (esgrimista): Ninguém tem o direito de lhe dizer que você não pode atingir seus sonhos.

  Nicola Connelly (Scottish Power): Empoderar para crescer. Isso é o que devemos fazer como sociedade pelas mulheres de hoje.

  Víctor Figueroa (Avangrid): A maior habilidade das mulheres é que elas conseguem ver mais além do que nós, os homens.

  María Lázaro (Diretora de Desenvolvimento Corporativo): “Não há barreira, fechadura ou ferrolho que você possa impor à liberdade da minha mente”, de Virginia Wolf.

  Mariarosa Vázquez (Iberdrola México): A pessoa mais importante que acredita em mim sou eu mesma.

  Patricia Bispo (Neoenergia): “Ser dona da sua história é o mais valente que você fará em sua vida”, de Brené Brown.

  Blair Cruikshank (Scottish Power): “Uma feminista é qualquer uma que reconhece a igualdade e a humanidade plena de mulheres e homens”, de Gloria Steinem.

  Nuria González (Iberdrola): Construa sua geração, destrua estereótipos.

A mulher na Iberdrola

A Iberdrola é uma empresa que está comprometida com as melhores práticas internacionais em termos de conciliação, igualdade e diversidade. Mais particularmente, a empresa considera que a igualdade efetiva entre homens e mulheres faz parte dos valores essenciais da organização. É o que consta na nossa Política de diversidade e inclusão e prevenção de assédio aprovada pelo seu Conselho de Administração. Além disso, no âmbito de sua Política de Conciliação, a Iberdrola foi pioneira em implantar a jornada de trabalho contínua.

Como reconhecimento por este trabalho, a empresa foi incluída no Bloomberg Gender-Equality Index. Este relatório é uma referência mundial em assuntos de gênero e distingue as organizações de todo o mundo que se destacam pela promoção da igualdade e por sua transparência na informação em matéria de gênero.

Artículo elaborado con la colaboración de empleadas y empleados del grupo Iberdrola (Rosalinda Pacheco, Nuria González, Mariarosa Vázquez, Cristina García, Alesandra González, Erin Kester, Patricia Bispo, Rosana Martín, Lizbeth Ramírez, Marcela Restrepo, Caryn Jack, Elisa Yarte, Gabriela Gutiérrez, Hazel Gulliver, Helen Gaier, Jane Wilkie, Nicola Connelly, Rita King, Víctor Figueroa, Thiago Fracarolli, Roberto Veguillas, José Luis Adanero y Blair Cruikshank), profesionales de diferentes ámbitos (Ana Aldea —fundadora de Datasocial—, Paula Serras —profesora de la Universidad el País Vasco - UPV—, Ana Freire —directora del Centro de Estudios de Sostenibilidad de la Universidad Pompeu Fabra de Barcelona—, Lorena Fernández —directora de Identidad Digital de la Universidad de Deusto—, Lara Lázaro —investigadora del Real Instituto Elcano—, Carlota Armillas —beca de la Fundación Gates en la Universidad de Cambridge— y María Lázaro —directora de Desarrollo Corporativo del Real Instituto Elcano—) y de deportistas (Celia Jiménez, María López, María Vicente, Sandra Sánchez, Silvia Navarro, Carolina Marín, Teresa Díaz, Amanda Sampedro, Elsa Baquerizo y Garazi Sánchez).