Gestão do talento e 'coaching' profissional

Talento disruptivo: pense diferente e cause impacto

Recursos humanos Empresa Emprego

Os veículos autônomos, as redes inteligentes, os smartphones, o Facebook... Como surgem as ideias mais inovadoras? Como detectar e fomentar o talento disruptivo?

talento

"Eles não seguem as regras. Pode estar em desacordo, glorificá-los ou amaldiçoá-los, mas a única coisa que não se pode fazer é ignorá-los, porque eles mudam as coisas." Essa frase do célebre anúncio Think Different da Apple fala das pessoas disruptivas: aquelas que têm uma forma de pensar diferente e independente, com ideias próprias e uma enorme quantidade de criatividade e inovação.

O talento disruptivo conduz a empresa ao sucesso. Detectá-lo e gerenciá-lo com eficiência constitui um desafio, não só para os profissionais de recursos humanos, mas também para toda a empresa, que deve proporcionar-lhes o ambiente adequado para potencializar e desenvolver suas ideias.

A Escola de Negócios da Inovação (IEBS) proporciona alguns fundamentos para detectar os empregados disruptivos:

  • Pensam e agem de uma forma diferente dos outros.
  • Debatem e questionam seus colegas ou diretores para encontrar soluções alternativas e inovadoras.
  • São caçadores natos de tendências.

Muitas empresas podem relutar em contratá-los, porque podem gerar atritos na convivência com os demais trabalhadores. Por isso, é fundamental a presença de um coach profissional, para que seu talento não se desvincule dos objetivos da empresa.

O 'coach' profissional 

O coaching profissional é um processo de acompanhamento reflexivo e criativo que inspira a maximizar o potencial pessoal e profissional. É uma competência que ajuda a pensar diferente e a melhorar as comunicações. Embora existam habilidades inatas, o coach deve formar-se adequadamente para moldar e desenvolver a empatia, o equilíbrio, a assertividade, a intuição e as capacidades de análise e síntese, entre outras. De acordo com o estudo ICF Global Coaching (2016) o perfil médio do coach profissional é o seguinte:

  • Tem entre 45 e 54 anos.
  • As mulheres representam 67%.
  • Sua formação se apoia em programas certificados.
  • Sua renda supera a cifra de 50.000 dólares/ano.

O PERFIL DO ‘COACH’ PROFISSIONAL

PERFIL ETÁRIO

A maioria dos ‘coaches’ profissionais tem entre 45 e 54 anos.

%

20

18

16

14

12

10

8

6

4

2

0

2

Até 30 anos 30 anos

4

Entre 31 e 34 anos 31-34 anos

9

Entre 35 e 39 anos 35-39 anos

14

Entre 40 e 44 anos 40-44 anos

17

Entre 45 e 49 anos 45-49 anos

19

Entre 50 e 54 anos 50-54 anos

16

Entre 55 e 59 anos 55-59 anos

11

Entre 60 e 64 anos 60-64 anos

8

Mais de 65 anos + 65 anos

‘Coaches’ ativos

90% dos ‘coaches’ profissionais estão na ativa, trabalhando.

%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

92

8

América do Norte

86

14

América Latina e Caribe

91

9

Europa Ocidental

88

12

Europa Oriental

88

12

Oriente Médio e África

85

15

Ásia

91

9

Oceania

90

10

GLOBAL

Ativos

Não está na ativa atualmente

FORMAÇÃO

99% dos ‘coaches’ profissionais receberam formação específica.

%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

81

Programa certificado / aprovado

7

Não certificado / aprovado

8

Universitário, certificado

2

Universitário, não certificado

1

Desenvolvido pelo empregador

1

Sem formação específica de ‘coach’

RENDIMENTOS E RENDAS

Tanto em escala mundial quanto em cada região do mundo, se verifica uma variação considerável na renda anual obtida através do ‘coaching’.

USD

América do Norte

61.900 $

América Latina e Caribe

27.100 $

Europa Ocidental

55.300 $

Oriente Médio e África

35.900 $

Ásia

37.800 $

Oceania

73.100 $

Global

51.000 $

Fonte: ICF Global Coaching Study (2016).

 VER INFOGRAFICO: O perfil do 'coach' profissional [PDF] Link externo, abra em uma nova aba.

A melhor solução é criar uma equipe de trabalho dedicada à inovação. Uma consultora pioneira em estudar o talento disruptivo nas empresas analisou casos de start-ups absorvidas por grandes empresas. Aquelas que introduziram a nova equipe de mentes disruptivas em seus processos sistematizados e burocráticos sufocavam a inovação e obtinham "resultados deprimentes". Em contrapartida, as empresas que aproveitavam essas equipes para criar ou reforçar uma unidade de inovação, foram capazes de lançar novos produtos e serviços de sucesso.

O guru da gestão empresarial, Gary Hamel, aposta em integrar a disrupção na empresa mediante três princípios:

  • Faça da inovação uma capacidade central de sua organização.
  • Faça da inovação uma atividade instintiva: sem experimentação não há ruptura.
  • Construa uma organização que motive as pessoas a darem o melhor de sua criatividade e paixão a cada dia no trabalho.

Steve Jobs, cofundador e presidente executivo da Apple até seu falecimento em 2011, chegou a declarar: "Não tem sentido contratar pessoas inteligentes e depois lhes dizer o que devem fazer. Nós contratamos pessoas inteligentes para que nos digam o que devemos fazer".

 Coworking: a revolução do espaço de trabalho

 A Iberdrola, com o empreendimento jovem(*) Nota

 Projeto Accelerator(*) Nota

   

 

 

 

(*) Disponível na versão em espanhol.