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2020-10-26 00:00:00.0“Nossa história deve ser instrutiva para as empresas que tenham interesse em refazer sua estratégia, beneficiando os Stakeholders e promovendo uma vida mais sustentável”
Em um artigo publicado na Harvard Business Review, o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, recorda sua chegada à companhia, quando esta era a segunda utility da Espanha, para liderar a transição energética rumo a fontes mais sustentáveis.
Naquela época, explica Galán, os ativos da Iberdrola, “ao contrário dos ativos de muitas outras companhias energéticas da época, eram principalmente sustentáveis: hidrelétricos e nucleares. No entanto, também havia algumas usinas de geração de energia que usavam petróleo e carvão, e sua pegada se limitava à Espanha e algo na América Latina”.
Galán ressalta que as últimas duas décadas foram “as mais gratificantes” de sua carreira, pois durante esse período de tempo conseguiu: expandir a companhia chegando a dezenas de países em quatro continentes, proporcionar energia para 100 milhões de pessoas, criar uma das maiores companhias de energia eólica do mundo e fechar todas as usinas que usavam petróleo e carvão.
Esse crescimento se fundamenta em energias limpas e na redução de emissões operacionais em 50 % até 2030, o que não é uma tarefa fácil. “Mas foi a decisão correta”, defende.
Galán não tem nenhuma dúvida de que “nossa história deve ser instrutiva para qualquer empresa que tenha interesse em refazer sua estratégia, beneficiando todos os Stakeholders e promovendo, ao mesmo tempo, uma vida mais sustentável”.