Neoenergia vende Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu para EDF e STOA

A subsidiária da Iberdrola no Brasil, que administra 70% da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, no Paraná, possui uma capacidade instalada de 350 MW e 172 MWm de energia assegurada.
Esta transação reforça a estratégia de rotação de ativos da Iberdrola, focada na otimização do portfólio com criação de valor, disciplina de capital e simplificação de sua estrutura.

A Iberdrola vendeu a Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu para a empresa francesa EDF e para o fundo de investimento francês STOA.

Por meio de sua subsidiária brasileira, a Neoenergia, a empresa dirigida por Ignacio Galán controlava 70% da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, localizada no Paraná. O empreendimento tem uma capacidade instalada de 350 MW e 172 MWm de energia assegurada.

A operação está avaliada em 1,43 bilhão de reais (aproximadamente 238 milhões de euros). O preço está sujeito aos ajustes usuais nesse tipo de transação.

O negócio reforça a estratégia de rotação de ativos da Iberdrola, focada na otimização do portfólio com criação de valor, disciplina de capital e simplificação de sua estrutura.

Parcerias para crescer

A Iberdrola fechou recentemente várias alianças de longo prazo para acelerar seu crescimento e promover a descarbonização da economia, mantendo sua solidez financeira. Entre as principais, destacam-se:

A entrada da Kansai no projeto eólico offshore alemão Windanker, avaliado em 1,28 bilhão de euros.
A aquisição da empresa britânica ENW em outubro, ampliando sua presença no setor de redes, com a Kansai como parceira estratégica.
A aliança firmada em janeiro de 2023 com a Norges Bank para investir conjuntamente em energias renováveis que, após sua expansão, chegará a 2.500 MW.
O acordo com a Masdar, fechado em dezembro de 2023, para coinvestimentos de até 15 bilhões de euros em energia eólica offshore e hidrogênio verde na Alemanha, no Reino Unido e nos Estados Unidos, cujo marco inicial foi o anúncio do parque Baltic Eagle, na Alemanha, em julho.
A parceria com a GIC, formalizada em setembro de 2023, para a expansão das redes de transmissão no Brasil, em uma operação avaliada em 430 milhões de euros.
A venda de mais de 8.400 MW de ciclos combinados de gás no México, por 6,2 bilhões de dólares, realizada em fevereiro.
A joint venture lançada com a BP, em março de 2023, para instalar 11.700 pontos de recarga rápida na Espanha e Portugal, além de desenvolver um projeto de hidrogênio verde de 25 MW, a maior usina da Espanha.
O avanço na parceria com a MAPFRE, com a incorporação de 150 MW adicionais em uma sociedade conjunta que agora totaliza 450 MW.
A aliança com a Energy Infrastructure Partners para coinvestir no parque eólico offshore de Wikinger e expandir sua carteira de projetos de eólica offshore.