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O Presidente da Iberdrola reiterou a necessidade de realizar mais investimentos e iniciativas mensuráveis para beneficiar o meio ambiente e promover a recuperação econômica

2020-12-03 00:00:00.0

Ignacio Galán: “Não é suficiente estabelecer metas de longo prazo, precisamos agir agora e fazer isso juntos através de parcerias público-privadas”

  • É o que declarou durante um encontro organizado junto à ONU por ocasião do 5.º aniversário do Acordo de Paris, onde entregou o Manifesto Moving for Climate NOW a Patricia Espinosa, Secretária Executiva da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
  • O Manifesto incide em 5 alavancas para a mudança: roteiros de médio e longo prazo, alinhamento dos planos de recuperação com os objetivos climáticos, aceleração da descarbonização em todos os setores econômicos, soluções baseadas na natureza e criação de parcerias

Coincidindo com o 5.º aniversário do Acordo de Paris, o Presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, participou de um evento organizado com as Nações Unidas onde ressaltou que “não é suficiente estabelecer metas de longo prazo, precisamos agir agora”. “Encontrar soluções para os desafios globais exige também a ação conjunta de todos os agentes através de parcerias e associações público-privadas, tais como o Moving for Climate NOW”, garantiu.

O Presidente da Iberdrola sublinhou que “são necessários mais investimentos verdes e novas iniciativas mensuráveis que, além de beneficiarem o meio ambiente, também ajudarão na recuperação econômica via novos empregos e tecnologia”. Neste sentido, a Companhia prevê investir 75 bilhões de euros até 2025, com os quais duplicará sua capacidade renovável até 60.000 MW e aumentará em 50% suas redes, contribuindo para a manutenção de cerca de 500.000 postos de trabalho no mundo.

Durante o encontro, Galán entregou o Manifesto Moving for Climate NOW à Secretária Executiva da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Patricia Espinosa. Esta declaração incide na necessidade de pisar o acelerador da transição ecológica e dar passo adiante no referente ao objetivo de Paris, limitando o aumento da temperatura global a 1,5 ºC, em lugar de a 2 ºC, contemplado há cinco anos.

Para tal, o Manifesto Moving for Climate NOW apresentado hoje recai em cinco alavancas para impulsionar a mudança:

  • O desenvolvimento de roteiros de médio e longo prazo para atingir a neutralidade climática.
  • O alinhamento dos programas de recuperação com os objetivos climáticos.
  • A aceleração da descarbonização em todos os setores econômicos.
  • O impulso de soluções baseadas na natureza, como o reflorestamento e a conservação de ecossistemas.
  • A criação de parcerias por parte de todos os agentes para cumprir os compromissos.

Após a entrega do manifesto, aconteceu uma mesa de debate onde participaram, entre outros, os ‘climate champions’ das Nações Unidas (Nigel Topping da próxima COP26 e Gonzalo Muñoz da última COP25, que ocorreu em Madri).


Neutralidade climática da Iberdrola na Europa em 2030

A Iberdrola, referência mundial no combate contra as mudanças climáticas (objetivo 13 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS da Agenda 2030), participou de forma ativa das diferentes Conferências do Clima e está plenamente alinhada com o Acordo de Paris.

A antecipação da Companhia em termos da transição energética já faz duas décadas lhe permitiu situar suas emissões nos 110 gramas de CO2/kWh, sendo dois terços inferiores à média europeia. A Iberdrola prevê alcançar a neutralidade climática na Europa já em 2030 - 20 anos antes dos objetivos da União Europeia - e fazê-lo a nível global em 2050.


Seis edições do Moving for Climate NOW e cerca de 4.000 km percorridos

O passeio ciclista pelo clima Moving for Climate NOW atingiu, neste ano em formato virtual, sua sexta edição.

Após percorrer aprox. 4.000 quilômetros desde sua primeira edição (que foi de Bilbau até a COP21 de Paris), esta iniciativa promovida pela Iberdrola reuniu, em prol da ação climática, mais de 150 participantes de diferentes âmbitos: organismos internacionais, como a Comissão Europeia, o Banco Europeu de Investimentos ou a Agência Internacional da Energia (AIE); instituições, como o Escritório Espanhol de Mudanças Climáticas; iniciativas, como o World Business Council for Sustainable Development; a sociedade civil, através de ONGs como ECODES, Cruz Vermelha e Ayuda en Acción; criadores de opinião, atletas e centros de pesquisa e universidades, como a Universidade Pontificia Comillas, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Institute for Sustainable Development (IISD).

Nas metas finais, o Moving for Climate NOW entregou seus Manifestos às principais instituições da agenda climática global, passando pelas Conferências do Clima de Paris, Marraquexe, Bonn, Katowice e Madri.

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