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Ignacio Galán, Presidente da Iberdrola, deixou claro neste meio-dia que, no novo cenário global que surge após a pandemia, a concorrência para captar recursos será muito intensa e que devemos estar preparados para enfrentá-la.

“Todos os países estão se dando conta que a descarbonização da economia além de ser oportunidade para melhorar a saúde das pessoas, também serve para aumentar a competitividade e reduzir a dependência energética”, assegurou Galán durante sua participação virtual na mesa redonda ministerial sobre Mobilização de Recursos para garantir sistemas elétricos seguros e sustentáveis, organizada pela a Agência Internacional da Energia (AIE).

Por este motivo, continuou o Presidente, “haverá uma concorrência crescente para atrair os recursos tecnológicos e financeiros necessários” para conseguir culminar dita descarbonização. Desta forma, “aqueles países que tiverem os marcos regulatórios mais estáveis, previsíveis e atrativos serão os que receberão grandes volumes de investimento, que gerarão centenas de milhares de postos de trabalho”.

Conforme expôs o Presidente da Iberdrola na mesa redonda da AIE, onde participaram representantes governamentais e ministros de Energia de países como Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, China ou Japão, assim como altos cargos de empresas de ponta do setor energético mundial, “se quisermos que nossas sociedades se beneficiem do processo de descarbonização da economia, devemos investir de forma decidida em eletrificação”.

Depois de destacar o papel fundamental desempenhado pelo setor elétrico durante a pandemia, o Presidente da Iberdrola afirmou que chegou a hora de se concentrar na recuperação e transformar uma situação de crise numa oportunidade: “Uma oportunidade para promover um novo modelo energético mais sustentável e competitivo e para criar postos de trabalho de qualidade em toda a cadeia de valor do mesmo”, defendeu Galán.

A Iberdrola considera que o setor elétrico está na melhor posição para liderar este processo, sem que isso suponha uma carga para os cofres públicos, dado que dispõe da tecnologia e conhecimentos necessários.

O Grupo já anunciou que está preparado para acelerar seus investimentos, o que acarretará mais crescimento, mais postos de trabalho e maior criação de valor para todos seus Stakeholders: acionistas, fornecedores, funcionários e sociedade em geral.

A Companhia prevê investir um número recorde este ano: 10 bilhões de euros - o dobro que a média dos últimos cinco anos -, em energias renováveis, redes inteligentes e armazenamento eficiente, bem como para contratar 5.000 profissionais e respaldar com seus projetos os 400.000 empregos que dependem de seus cerca de 20.000 fornecedores em todo o mundo.




                                                 

[1] Kwasi Kwarteng, Ministro de Energia britânico;
Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, Ministro de Minas e Energia do Brasil;
Hiroshi Kajiyama, Ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão;
Lu Baohua, Vice-ministro da Administração Nacional de Energia da China
Mark Menezes, Vice-secretário de Energia dos Estados Unidos