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O presidente do grupo Iberdrola, Ignacio Galán, participou em Madri da III Jornada Mulheres e Liderança, uma conferência empresarial organizada pela empresa de consultoria 50&50 Gender Leadership Advisory para promover a igualdade, a diversidade e a inclusão para gerar lideranças humanistas e inovadoras.

Durante sua intervenção virtual, Galán reivindicou o papel das empresas no progresso social e previu que “o fator diferencial para o sucesso no século XXI será o talento, da mesma forma que em séculos anteriores esse papel foi desempenhado pelo capital ou pela tecnologia”.

O presidente da Iberdrola asseverou que o talento “se enriquece com a diversidade e com a contribuição de todos, independentemente de fatores como o gênero ou a origem”. Por isso, afirmou que não se trata somente de “uma questão urgente de equidade ou de justiça”, pois também é uma “necessidade social” porque “precisamos utilizar todas as capacidades que temos à nossa disposição”.

A liderança feminina, um elemento-chave para o futuro

Ignacio Galán ressaltou a liderança feminina como “um elemento-chave para o desenvolvimento e o futuro de uma empresa”. Além de seus conhecimentos, as mulheres proporcionam “seu pragmatismo, sua determinação, sua solidariedade, sua capacidade de antecipação e valentia, assim como novas formas de trabalhar e liderar”, explicou.

O primeiro executivo da Iberdrola destacou o compromisso do grupo com a diversidade e a igualdade, que se concretiza em um “ambiente de trabalho igualitário, diverso e inclusivo”, assim como em ações específicas, tanto dentro da companhia quanto no resto da sociedade. Citou o impulso da conciliação, a igualdade salarial, a promoção da inclusão das mulheres em postos de responsabilidade, o apoio à presença feminina nas disciplinas STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) ou o apoio ao esporte praticado por mulheres.

Finalmente, Galán defendeu que as empresas diversas e inclusivas são mais inovadoras, têm uma maior capacidade de se adaptarem às mudanças e conseguem atrair mais talentos. “Em última análise, são mais competitivas, eficientes e sustentáveis”, concluiu.