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O presidente da Iberdrola, Ignacio S. Galán, se referiu à situação atual do mercado elétrico na inauguração do centro tecnológico global de redes da Companhia: “Se quisermos atingir os objetivos do Green Deal e promover o progresso comum, é importante que a situação atual que estamos vivendo na Espanha possa ser reorientada com a ajuda de todos. É necessário abordar a conjuntura dos preços da energia e os desafios da descarbonização da economia em termos europeus, com soluções que estejam de acordo com o enquadramento da União Europeia e com uma análise rigorosa.

Galán acrescentou: "A Iberdrola demonstra há décadas sua empatia, sensibilidade e compromisso com os objetivos de criação de emprego e bem-estar para todos os cidadãos". Estamos cientes da oportunidade que temos pela frente e queremos continuar oferecendo progresso social e econômico no contexto onde estamos inseridos”.

A Iberdrola apoia de forma decidida a indústria do País Basco, que emprega 15.000 pessoas e fatura 11 bilhões de euros.

Em relação ao investimento em redes, o presidente da Iberdrola defende eliminar as barreiras legislativas atuais: “Compreendemos antes que ninguém que nossa aposta na descarbonização só poderia ser ganhadora se digitalizássemos as redes elétricas. Temos a tecnologia, as empresas e as capacidades, mas precisamos eliminar as atuais limitações ao investimento em redes e gerar um clima que proporcione aos investidores confiança e a mesma estabilidade existente em países vizinhos”.

Nesse sentido, Galán sublinhou que a metade dos 150 bilhões de euros do plano de investimento da Companhia até 2030 será destinada às redes para tornar a transição ecológica “um fator dinamizador de nosso tecido industrial e, dessa forma, de criação de empregos”.

Investimentos para responder aos desafios da economia verde

A Iberdrola lidera há duas décadas a transição energética e a recuperação verde da economia, assim como a criação de empregos. Para tal, a Companhia lançou um plano de investimento histórico de 150 bilhões de euros para a próxima década – 75 bilhões até 2025 – com o objetivo de triplicar sua capacidade em energias renováveis e dobrar os ativos de redes, aproveitando as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam.

Quase a metade desse volume de investimento se destinará à atividade de redes elétricas com o objetivo de dar continuidade à sua implantação, consolidar uma sólida rede de distribuição e dotá-la de flexibilidade, baseando-se em um ambicioso processo de digitalização como elemento essencial para responder às futuras necessidades do sistema elétrico.