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O Presidente Executivo da Iberdrola, Ignacio Galán, apresentou hoje o Plano de Transição Climática certificado ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, numa reunião especialmente convocada no âmbito da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. 

A empresa líder no setor das energias limpas, que está na vanguarda da transição energética há duas décadas, foi uma das primeiras empresas a apresentar um plano, na sequência do apelo lançado no ano passado por António Guterres aos líderes empresariais para que dessem um passo em frente.

O plano abrangente e acionável da Iberdrola foi agora certificado pelo Pacto Global das Nações Unidas, uma vez que cumpre os rigorosos critérios estipulados pelo Grupo de Peritos de Alto Nível das Nações Unidas sobre compromissos net zero.

Durante a reunião, Galán instou mais empresas a responderem ao apelo da ONU para criarem e apresentarem Planos de Transição à medida que as temperaturas globais continuam a aumentar. 

Ignacio Galán, Presidente Executivo da Iberdrola, afirmou: «O sucesso da transição para um modelo energético mais limpo exige a ambição e o compromisso das empresas a nível global. Apesar dos progressos significativos, ainda existe um fosso entre o discurso e a ação. Estamos orgulhosos de estar entre as empresas que lideram a ação climática, mas é vital que mais empresas criem e apresentem planos de transição sólidos. Estamos um ano depois deste último apelo à ação, e o tempo já está contra nós na luta contra a crise climática."

O Plano de Transição Climática estabelece detalhadamente as ações e mecanismos que a Iberdrola adotará para alcançar os seus objetivos ambientais e garantir que a sua atividade contribua para a descarbonização da economia no seu conjunto.

As ações previstas no roteiro incluem:

• Estabelecer os objetivos ambiciosos para a Iberdrola de alcançar a neutralidade carbónica para os âmbitos 1 e 2 até 2030 e emissões líquidas zero antes de 2040 para todos os âmbitos, incluindo o âmbito 3. 
• Metas de redução de emissões de curto e longo prazo com base científica para a empresa, consistentes com a meta de 1,5ºC do Acordo de Paris. 
• Compromisso de investir diretamente em projetos com elevado impacto na sustentabilidade, procurando sinergias com as metas de biodiversidade. A Iberdrola comprometeu-se com um Plano de Biodiversidade para 2030 que inclui objetivos para garantir que a atividade empresarial não gera desflorestação líquida até 2025 e tem um impacto positivo na biodiversidade até 2030.
• Uma estratégia de descarbonização focada na redução das emissões, trabalhando no sentido de um sistema elétrico totalmente baseado nas energias renováveis como espinha dorsal de um sistema energético descarbonizado.

O Plano de Transição Climática é apoiado por um ambicioso plano de investimento (2023-2025) que atribui 47 mil milhões de euros até 2025 para promover a transição energética, com mais de 27 mil milhões de euros alocados a redes e investimentos e 17 mil milhões de euros em energias renováveis, para fornecer 52 000 MW de capacidade instalada renovável até ao final do período (de ~40 000 MW em 2022),  aumentando simultaneamente a capacidade de armazenamento para mais de 100 GWh. 

A Iberdrola sofreu uma profunda transformação nas últimas duas décadas, antecipando em 20 anos a transição energética para responder aos desafios das alterações climáticas e à necessidade de um modelo de negócio limpo, fiável e inteligente:

• Estabeleceu-se como líder mundial em energias renováveis 
• Encerrou toda a sua capacidade de carvão e óleo combustível a nível mundial – totalizando 17 centrais e cerca de 8.500 MW entre 2001-2020.
• Investiu 150 mil milhões de euros na transição energética desde 2001, expandindo as suas operações para os EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Brasil, México e Austrália

A adoção da ação climática também levou a Iberdrola a multiplicar os seus ativos por 7, atingindo os 160 mil milhões de euros, e a tornar-se a maior empresa europeia de serviços públicos e uma das três maiores a nível mundial em capitalização bolsista. 

Ignacio Galán acrescentou: «As empresas podem – e devem – utilizar as suas alavancas e pontos fortes para se destacarem e desempenharem um papel mais central de liderança climática. A definição de um roteiro claro, relativamente ao qual as empresas possam ser verificadas, é vital para os esforços de redução das emissões das empresas.»