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Na primeira rodada de leilão de fundos offshore para o desenvolvimento de energia eólica em águas escocesas em mais de uma década

2021-07-15 22:00:00.0

Iberdrola e Shell se aliam para licitar nos primeiros projetos eólicos offshore flutuantes no Reino Unido

  • Ambos os grupos possuem experiência de trabalhos em alto mar, uma importante presença na Escócia e um extenso histórico na realização de alguns dos projetos de infraestruturas energéticas mais complexos e inovadores do mundo
  • Os projetos propostos —incluídos no leilão Scotwind realizado pela Crown Estate Scotland— ajudarão na descarbonização do Reino Unido e na recuperação verde da economia local

A Iberdrola, através de sua filial ScottishPower, e a Shell somaram suas capacidades e experiência para implementar os primeiros parques eólicos offshore flutuantes do mundo em grande escala no Reino Unido. As duas empresas licitam por várias propostas para desenvolver essas instalações pioneiras no noroeste da Escócia, no âmbito do programa ScotWind Leasing convocado pela Crown Estate Scotland, cujo prazo de apresentação encerrou hoje.

ScotWind Leasing é a primeira rodada de leilão de fundos offshore para o desenvolvimento de energia eólica em águas escocesas que ocorre em mais de uma década e concederá direitos de propriedade para o desenvolvimento de novos projetos eólicos offshore em grande escala, incluída -pela primeira vez- a eólica flutuante. Espera-se que a Crown Estate Scotland anuncie os resultados desta nova rodada no começo de 2022.

Com décadas de experiência trabalhando em alto mar, uma importante presença na Escócia e um vasto histórico na realização de alguns dos projetos de infraestruturas energéticas mais complexos e inovadores do mundo, a filial britânica da Iberdrola e a Shell formam a equipe perfeita para tornar realidade esses novos projetos.

A energia eólica offshore flutuante —uma tecnologia relativamente nova e ainda em desenvolvimento— é especialmente adequada para as áreas com águas mais profundas, onde não é possível instalar fundações fixas. Tal fato a converte na solução ideal para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore flutuantes em águas escocesas, que irá assumindo cada vez mais importância na matriz energética do Reino Unido, à medida que se inclua na rede mais e mais energia renovável cara cumprir os objetivos Net Zero.

O CEO da ScottishPower, Keith Anderson, explicou que “a união dos conhecimentos, experiência e know-how da ScottishPower e da Shell situa a parceria em uma ótima posição para liderar o desenvolvimento de parques eólicos flutuantes em alto mar em grande escala, criar uma nova indústria verde com um enorme potencial para exportar habilidades e experiência em termos mundiais e ajudar o Reino Unido a descarbonizar sua geração de energia".

"Faltando poucos meses para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP26 em Glasgow, a ScotWind ajudará a criar uma nova indústria de energia eólica flutuante, que desempenhará um papel crucial para encaminhar o país rumo a um futuro mais limpo e sustentável", acrescentou Anderson.

O presidente da Shell UK, David Bunch, afirmou: “Se a nossa candidatura for bem-sucedida, a Shell e a ScottishPower se comprometem a trabalhar com as comunidades e empresas escocesas para ajudar a desenvolver as cadeias de suprimentos e a experiência que poderiam converter a Escócia em um líder mundial em matéria de energia eólica flutuante. A Shell continua aumentando sua capacidade para gerar, comercializar e fornecer energia mais limpa a seus clientes, visando desempenhar seu papel no abastecimento de energia no Reino Unido rumo à neutralidade climática".


Rumo à liderança eólica: também no mar

A Iberdrola já controla mais de 1.300 MW eólicos offshore, distribuídos no mar Báltico alemão (Wikinger) e no Reino Unido (East Anglia One e West of Duddon Sands). Esta capacidade dobrará nos próximos anos com os projetos que desenvolve na Alemanha (Baltic Eagle), na França (Saint-Brieuc) e na costa norte-americana de Massachusetts (Vineyard Wind I).

A importante expansão da carteira de projetos eólicos offshore da Iberdrola nos últimos doze meses (20.000 MW no final do primeiro trimestre de 2021), reforçada por novas plataformas de crescimento, como Japão, Polônia, Suécia e Irlanda, permitirá ao Grupo ter 12.000 MW eólicos offshore em funcionamento em 2030.

Dessa carteira, cerca da metade está pronta para iniciar sua construção: Kitty Hawk (Carolina do Norte, 2.500 MW); Zone 522 (Massachusetts, 3.400 MW); East Anglia Hub (mar do Norte, 3.100 MW); e Windanker (mar Báltico, 300 MW). A Companhia também tem mais de 10.000 MW em desenvolvimento na Suécia (3,6 GW), Japão (2,7 GW), Polônia (2-3 GW) e Irlanda (3 GW).

Desta forma, a Iberdrola esta em uma excelente posição para participar dos leilões e licitações previstos para os próximos meses em suas novas plataformas de crescimento: Estados Unidos, que leiloarão 3.200 MW; Reino Unido (até 12.000 MW), Japão (3.000 MW), Alemanha (900 MW), França (até 2.250 MW) e Dinamarca (até 2.200 MW).  E agora também a Escócia.


Investimentos verdes para promover a recuperação econômica e criar empregos

A Iberdrola lidera há duas décadas a transição energética e atua como agente indutor fundamental para a transformação do tecido industrial, a recuperação verde da economia e a criação de empregos. A Companhia lançou um plano de investimento histórico de 150 bilhões de euros para a próxima década -75 bilhões de euros para 2025-, através do qual triplicará a capacidade de energias renováveis e dobrará os ativos de redes, assim como aproveitará as oportunidades oferecidas pela revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam.

Depois de ter realizado investimentos de 120 bilhões de euros nos últimos vinte anos, a Iberdrola é líder em energias renováveis com mais de 35.000 MW instalados; um volume que converte seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético.

Com emissões de 28 gCO2/kWh, que já são dez vezes inferiores em relação a seus concorrentes, a estratégia de investimento em energias limpas e redes levará a Iberdrola a ser uma companhia “neutra em carbono” na Europa em 2030.

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