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Iberdrola lidera a Responsabilidade Tributária Empresarial. Esta responsabilidade, que se fundamenta no cumprimento, na transparência e na relação cooperativa, é a base do futuro imediato das boas práticas na fiscalidade empresarial no contexto internacional.

É o que ficou manifesto na jornada sobre Responsabilidade Tributária Empresarial: cumprimento, cooperação e transparência corporativa que teve lugar nesta segunda-feira na Torre Iberdrola, organizada pela "Asociación para el Progreso de la Dirección" - APD (Associação para o Progresso da Direção). Estiveram presentes as máximas lideranças em matéria tributária de instituições internacionais tão relevantes como a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), União Europeia, da administração tributária foral, de multinacionais espanholas e de escritórios de assessoria com um alto prestígio internacional.

O diretor-geral dos Negócios da Iberdrola, Armando Martínez, destacou o papel das multinacionais espanholas como “empresas responsáveis, incidindo em sua função de empresas cumpridoras, cooperativas com as Administrações tributárias e transparentes em termos das informações proporcionadas a todos seus stakeholders”.

O modelo da Iberdrola constitui historicamente uma referência mundial, sobretudo nos últimos anos, quando, de forma pioneira, incluiu em seu sistema de governança o conceito de dividendo social, como conjunto de atividades que a empresa realiza a favor de seus diferentes stakeholders; também é possível medi-lo em função de sua contribuição para cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Begoña García-Rozado, diretora global de Tributação da Iberdrola, explicou da seguinte forma: "a Iberdrola está comprometida com a responsabilidade tributária e prioriza um comportamento fiscal responsável. O cumprimento tributário, a cooperação com as Administrações e a transparência em nossa informação fiscal constituem a base de nosso trabalho diário”.

Em 2021, foram alcançados marcos especialmente relevantes em termos tributários, como o acordo do G-20 para o apoio ao mecanismo de tributação para multinacionais acordado por países e jurisdições que fazem parte do chamado ‘marco inclusivo’ da OCDE, ao qual a Espanha aderiu no último mês de setembro.

Além disso, é o momento adequado para a revisão da tributação energética. Nesse sentido, boa parte dessas alterações estão impostas pela digitalização da economia e o acentuado caráter ambiental característico do setor, cuja orientação é a descarbonização e o favorecimento das energias renováveis e limpas, sob o princípio de ‘quem contamina, paga’.

Contribuição tributária da Iberdrola

A evolução da Iberdrola nos últimos 18 meses demonstra claramente seu compromisso por meio da adoção de medidas diversas, tais como adiantar pedidos a seus fornecedores por valor de cerca de 20 bilhões de euros. Desse modo, ajuda seus 22.000 fornecedores a preservarem os 400.000 empregos que dependem dos projetos.

A atividade da Iberdrola teve um impacto muito positivo para os cofres públicos que, nos últimos três anos, atingiu mais de 23,5 bilhões de euros, o que representa 44 % do lucro destinado ao pagamento de tributos. Contribuiu com cerca de 7,5 bilhões de euros globalmente só em 2020 em todo o Grupo, dos quais 3,4 bilhões foram depositados no território comum e 740 milhões no País Basco.