Iberdrola lidera o mercado europeu de PPAs pelo segundo ano consecutivo, com mais de 1.251 MW

A Iberdrola lidera, pelo segundo ano consecutivo, o mercado europeu de contratos de compra de energia (PPA, na sigla em inglês), com 1.251 MW em 2024, o que representa uma alta de 38% em relação a 2023, de acordo com o relatório Pexapark Renewables Market Outlook 2025. A maior companhia de energia elétrica da Europa em valor de mercado de ações anunciou publicamente a assinatura de 15 contratos em 2024 somente no continente europeu.

A empresa aproveitou seu potencial renovável para oferecer preços estáveis, competitivos e de longo prazo para o setor. "A presença geográfica da empresa se expandiu a cinco países, abrangendo as principais tecnologias", diz Pexapark.

Na Península Ibérica, foram anunciados acordos com Alcampo (Auchan), Burger King, BP, Grespanaria, entre outros, para cerca de 900 MW.  No Reino Unido, a empresa anunciou a assinatura de um PPA com a Amazon associado ao parque eólico offshore EAIII, bem como outro PPA com os supermercados Co-op associado a uma usina solar fotovoltaica de cerca de 170 MW.

Na Alemanha, foi anunciada a assinatura de três PPAs com a Telefônica, Saltzgitter e Schwenk Zement para mais de 100 MW.

Na Itália, os acordos foram estabelecidos com as redes de supermercados Tosano e Bticino, com as empresas de indústria Prima Sole Components e Acciaierie Venete e com a farmacêutica Bayer para cerca de 50 MW.

A Iberdrola assinou alianças estratégicas com uma enorme lista de grandes empresas, incluindo Amazon, Apple, Meta, Telefônica, Mercedes Benz, Heineken, Vodafone, Mercadona, TMD, Stahl Holding Saar (SHS), ABInBev, De Acero, VW-SEAT, Renault, Holcim, Grupo Salzgitter e Bayer, entre outras. 

Os acordos PPA representam uma ferramenta ideal para os clientes que desejam descarbonizar, uma vez que garante que eles consumam energia renovável a um preço fixo em longo prazo.

O grande beneficiário do mercado de PPA é o setor industrial, já permite que ele tenha uma energia com preço estável, competitiva, por um longo prazo e de origem "verde", o que favorece sua descarbonização e redução de emissões.