Notícia
2022-03-16 05:39:00.0Iberdrola inicia a construção de uma usina fotovoltaica em Palmela, em Portugal
- A usina fotovoltaica Conde é a primeira da Iberdrola em Palmela e uma das quatro usinas fotovoltaicas que a Iberdrola já está desenvolvendo no distrito de Setúbal, todas elas adjudicadas no leilão solar de 2019
- Cobrindo uma área de quase 20 hectares, a usina de Conde produzirá mais de 20 GWh/ano de energia fotovoltaica
- A energia produzida é equivalente ao abastecimento de uma média de 5.000 residências por ano e evitará a emissão de cerca de 6.000 toneladas de CO2 por ano
A Iberdrola iniciou hoje as obras da usina fotovoltaica Conde (13,51 MW), localizada em Palmela, com uma superfície total de quase 20 hectares. Esta é uma das quatro usinas fotovoltaicas que a Iberdrola está desenvolvendo no distrito de Setúbal, adjudicadas no leilão fotovoltaico de 2019, e incluída no plano de aceleração de investimento empreendido pela empresa, com o objetivo de concluir as obras este ano.
Uma vez que a usina entre em operação, produzirá 20 GWh/ano, o equivalente ao abastecimento médio de 5.000 residências, e evitará a emissão de cerca de 6.000 toneladas de CO2 por ano.
No total, as quatro usinas terão uma capacidade de 86 MW: Algeruz II (27,35 MW), Conde (13,51 MW), Alcochete I (32,89 MW) e Alcochete II (12,72 MW). Uma vez todas elas estejam em funcionamento, evitarão a emissão de 56.000 toneladas de CO2 por ano.
Para a Iberdrola, o início das obras "certifica o compromisso da Iberdrola com o desenvolvimento das energias renováveis em Portugal. A Iberdrola está na vanguarda mundial da transição energética, algo essencial para a sustentabilidade do planeta, mas também para reduzir a dependência energética dos mercados instáveis. A aposta pelas energias renováveis garante o futuro ambiental e a segurança econômica das famílias e das empresas".
A primeira pedra da planta fotovoltaica de Conde foi colocada por Renata Rodrigues, em nome da Iberdrola Renewables Portugal, e Álvaro Manuel Balseiro Amaro, prefeito de Palmela, como sinal do compromisso conjunto com o desenvolvimento das energias renováveis.
Em Portugal, a Iberdrola atende uma carteira comercial de mais de 870.000 pontos de abastecimento, tem 92 MW de energia eólica em operação e iniciou a operação a gigabateria do Tâmega, um dos maiores projetos de armazenamento por bombagem da Europa, com 1.158 MW. Este complexo compreende três reservatórios (Gouvães, Daivões e Alto Támega) e três usinas hidrelétricas, que entrarão em operação gradualmente até 2024. Nesse sentido, a empresa acaba de conectar à rede o primeiro grupo do aproveitamento hidrelétrica do Tâmega, uma turbina de bombeamento com uma capacidade de 220 MW.
O complexo será capaz de produzir 1.766 GWh por ano, o suficiente para atender as necessidades energéticas dos municípios vizinhos e das cidades de Braga e Guimarães (440.000 residências). Além disso, esta grande infraestrutura renovável terá capacidade de armazenamento suficiente para servir dois milhões de residências portuguesas por um dia inteiro e contribuirá para os objetivos de descarbonização e independência energética estabelecidos pelo governo português.
Um maior compromisso com energias renováveis, redes e armazenamento
Até 2021, a empresa se comprometeu com mais de 4,3 bilhões de euros em investimentos em energia renovável. Este aumento de investimento permitiu ao grupo instalar 3.500 novos megawatts renováveis (MW) nos últimos 12 meses e alcançar 38.000 MW de capacidade renovável em todo o mundo. A capacidade de construção excede 7.800 MW, dos quais 2.600 MW são eólicos offshore.
A Península Ibérica está posicionada como a área em que a maior parte da capacidade renovável foi implementada, atingindo 1.800 MW de novas instalações, um número que representa 56% de toda a capacidade instalada em 2021. Assim, foram atingidos 19.210 MW verdes.
Este forte crescimento foi impulsionado em grande parte pelo projeto do complexo Tâmega, onde a empresa já iniciou a operação do primeiro grupo da usina hidrelétrica de Gouvães. Da mesma forma, vale destacar o funcionamento dos 986 MW de potência fotovoltaica, com projetos como a usina fotovoltaica Francisco Pizarro (516 MW) e Arenales (150 MW).
Há vinte anos a empresa assumiu um importante papel social ligado aos objetivos de combate às mudanças climáticas através das energias renováveis. Até o momento, investiu 120 bilhões de euros para, entre outros objetivos, gerar elementos de produção de energia renovável, promover o desenvolvimento de redes inteligentes e criar oportunidades, transformando setores como os estaleiros navais.