Notícia
Inaugurada pelo presidente da Xunta (Governo Regional) da Galiza, o presidente da Iberdrola, o arcebispo de Santiago, o deão-presidente do templo e o canônigo-diretor da Fundação Catedral
Iberdrola revitaliza a Catedral de Santiago com uma nova iluminação interior no Ano Jubilar Compostelano
- Em sua intervenção, Ignacio Galán destacou Santiago como o centro nevrálgico de movimentos artísticos e culturais desde a Alta Idade Média. “Fizemos esta atuação no mais universal dos monumentos da Galiza, com o mesmo entusiasmo e o mesmo compromisso com o que apostamos nesta terra, que é a nossa, promovendo a transição energética, o desenvolvimento industrial e a criação de empregos"
- A atuação realizada pela companhia inclui a instalação de 700 luminárias (que melhoram em 61 % a eficiência energética e evitam a emissão de 6,7 t de CO2/ano) e 36 lâmpadas concebidas de forma exclusiva, inspiradas nas antigas lâmpadas votivas
- Iberdrola está apostando na Galiza desde há décadas: é a primeira companhia renovável da região — opera mais de 2.000 MW verdes — e tornou esta comunidade autônoma espanhola em uma referência industrial da energia eólica offshore, com a participação de fornecedores locais nos projetos que desenvolve no mundo
A Catedral de Santiago de Compostela estreou a iluminação interior hoje, após culminar um projeto desenvolvido nos últimos dois últimos anos pela Iberdrola — através de sua Fundação na Espanha — e o Cabildo da Catedral, com o objetivo de revitalizar o templo no Ano Jubilar Compostelano e oferecer-lhe uma luz que respeita tanto a história quanto a realidade atual do monumento.
O ato de inauguração da nova iluminação, celebrado este meio-dia, contou com a presença do presidente da Xunta (Governo Regional) da Galiza, Alberto Núñez Feijóo; do presidente da Iberdrola, Ignacio Galán; do arcebispo de Santiago de Compostela, Julián Barrio Barrio; do deão-presidente da Catedral, José Fernández Lago; e do canônigo-diretor da Fundação Catedral, Daniel C. Lorenzo Santos, entre outras autoridades.
Em sua intervenção, Ignacio Galán destacou que é “uma verdadeira honra para a Iberdrola ter contribuído, uma vez mais, para a conservação deste templo, que realizamos com a mesma emoção que tantos milhares de devotos ao chegarem em Santiago, destino de todas as rotas de maior peregrinação da Cristandade e centro nevrálgico de tantos movimentos artísticos e culturais desde a Alta Idade Média”. Também acrescentou que “realizamos esta atuação no mais universal dos monumentos da Galiza, com o mesmo entusiasmo e o mesmo compromisso com os quais apostamos nesta terra, que é a nossa, impulsionando a transição energética, o desenvolvimento industrial e a criação de empregos sustentáveis e de qualidade”.
A iluminação interior de Santiago está integrada no Programa Iluminações da Iberdrola e se soma a outras colaborações desenvolvidas na Catedral de Santiago desde 2004 pela companhia, com a iluminação da Porta Santa ou a renovação total da iluminação em 2015, junto ao controle e instalações elétricas, da Capela-mor e do Sepulcro do Apóstolo.
Combinar a história e a realidade atual do templo
Os trabalhos de iluminação interior da Catedral de Santiago incluíram a instalação de 700 luminárias, com uma potência total de 15,8 kW, que permitem una iluminação renovada de diferentes elementos do templo como as naves, o cruzeiro, o deambulatório, o trifório e o Pórtico da Glória. Com esta atuação, melhorou-se em 61 % a eficiência energética com respeito à iluminação anterior, evitando a emissão na atmosfera de 6,7 toneladas de CO2/ano.
Entre outros elementos, o projeto concebeu, de forma exclusiva, 36 novas lâmpadas inspiradas nas antigas lâmpadas votivas da Catedral que, suspensas na nave central e nos transeptos, recuperam a iluminação da época em que o templo era iluminado com velas. Dotadas com a última tecnologia de iluminação, dispõem de 12 emissores LED cada uma e se alimentam diretamente desde os próprios cabos que as mantêm fixas ao teto e suspensas.
A instalação das novas lâmpadas, controladas a partir de um sistema de controle junto a outros componentes de iluminação, ajuda a criar diferentes cenas segundo os momentos de visita: sem culto, com culto ordinário ou culto solene.
Após vários aos de estudos por parte de especialistas e em coordenação com o resto das atuações de restauração que se realizam na Catedral, avaliou-se a luz natural da basílica durante o dia para desenhar um esquema de luz artificial que se sobrepõe como uma camada visual diferente, evitando a clássica iluminação de abóbadas.
A luz da Catedral expressou-se tradicionalmente em dois planos distintos. De uma parte, a luz artificial, em um plano mais ou menos próximo ao solo por motivos de tecnologia disponível e manutenção, com temperaturas de cores cálidas implantada através de soluções como lampadários de velas, castiçais, lâmpadas votivas, etc. Por outro lado, a luz natural foi protagonista das seções mais elevadas. Uma luz abundante e de temperaturas de cores frias.
O projeto atual se apoia nesta dualidade para gerar uma experiência visual atrativa aos visitantes e fiéis. A sequência de lâmpadas suspensas em contraposição com a luz natural fornecida por rosetas e cibório permite ordenar uma narrativa que respeita tanto a história como a realidade atual do templo.
Transição energética, desenvolvimento industrial e criação de empregos sustentável e de qualidade
A Iberdrola opera desde há décadas na Galiza; uma região onde consolidou sua posição como a primeira empresa renovável — com a gestão de mais de 2.000 MW verdes — e onde continua impulsionando a transição energética e, com ela, o desenvolvimento industrial e a criação de empregos sustentável e de qualidade.
O impacto socioeconômico de sua atividade na região supera os 400 milhões de euros/ano entre investimentos, compras, salários e contribuição para o Fisco.
A aposta da companhia nas tecnologias de futuro também converteu a Galiza em uma referência industrial da energia eólica offshore, com a participação de fornecedores locais nos projetos que desenvolve no mundo. É o caso do parque eólico offshore de Wikinger, que a Iberdrola opera no Mar Báltico alemão, cujas fundações foram fabricadas na localidade de Fene/empresa Navantia; e, mais recentemente, os contratos para Saint Brieuc, que ajudarão a levantar este parque eólico offshore na Bretanha francesa; e os acordos para a fabricação de componentes de futuros parques eólicos offshore.
Valorização do patrimônio histórico e artístico na Espanha
Através de sua Fundação na Espanha, a Iberdrola dedica uma parte importante de suas atuações à promoção do valor social da cultura e valorização da riqueza artística do país.
Desde 2011, e com um investimento de 12,6 milhões de euros, desenvolvem duas principais linhas de trabalho: o Programa Restaurações, para a conservação do patrimônio pictórico e artístico; e o Programa Iluminações, focado no cuidado, conservação e valorização das riquezas histórico-artísticas.
O Programa de Iluminações tem como principal objetivo desenvolver ações em edifícios singulares para instalar ou melhorar seus sistemas de iluminação interior e/ou exterior a fim de contribuir para a valorização do patrimônio histórico-artístico.
Desde 2011, as atuações desenvolvidas neste âmbito supuseram a melhoria de mais de 40 monumentos na Espanha, entre os quais se destacam a histórica Ponte Romana de Alcántara em Cáceres; a fachada do Congresso de Deputados em Madri; a Catedral de Ávila; e o interior da Catedral Nueva de Salamanca. Outra iniciativa singular é o programa Iluminando o Prado, um projeto integral de iluminação do Museu do Prado com tecnologia LED pioneiro e de referência na Europa.