Notícia

Por ocasião de sua participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), o Presidente do Grupo Iberdrola, Ignacio Galán, deu uma entrevista à cadeia norte-americana Bloomberg, onde destacou os seguintes pontos:

• Nestes 20 anos, a Iberdrola fechou todas as instalações de carvão e óleo diesel, demonstrando assim que é possível investir em energias limpas e ser uma empresa elétrica de sucesso que também defende o interesse de seus investidores.
• O principal problema que afeta as empresas e investidores é a lentidão dos procedimentos relacionados com a concessão das licenças administrativas para construir projetos de energias renováveis. Esta situação deve ser resolvida com urgência.
• A conjuntura atual de preços não pode nos forçar a tomar decisões estruturais. Os preços do gás baixarão em breve; de fato, os preços de mercados de futuros para o ano que vem são a metade do atual nos mercados spot.
• É incorreto afirmar que as companhias elétricas tenham se beneficiado da crise de preços. A Iberdrola acaba de apresentar seus resultados e a área de clientes teve perdas como consequência dos altos preços da energia e onde as vendas a clientes estão fechadas com preços fixos.
• Como decorrência da manutenção de preços aos seus clientes com contrato fixo, esses consumidores se beneficiaram de economias por mais de 2 bilhões de € com relação ao custo que lhes teriam provocado os altos preços do pool.
• O mercado europeu de energia possui elementos muito positivos que devemos manter: o sistema de intercâmbio de emissões e preços do carbono, a própria estrutura do mercado e os contratos bilaterais que permitem gerar segurança para ambas as partes.
• Seria desejável comprovar que na COP26 fosse aprovado um sistema para estabelecer um preço global para o carbono.
• Os objetivos de descarbonização anunciados pela Índia oferecem novas oportunidades de negócio à Iberdrola.