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Com o título “La cumbre empieza hoy” (A conferência começa hoje), o jornal El País publica uma coluna de opinião do presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, após a COP26 de Glasgow, onde defende que “agora é que começa a verdadeira tarefa: assumir com ações precisas nosso compromisso com as gerações futuras”. Entre outras, Galán destaca as seguintes ideias:

• Limitar a 1,5 ºC o aquecimento global “é um objetivo que já poderia ser alcançado na próximo década”, “porque o mundo possui todas as tecnologias, o consenso social e os recursos financeiros necessários para conseguir a transição energética”. Para tal, “é necessário agir com urgência” em detrimento das “grandes palavras com pequenos progressos”.
• “O diagnóstico é evidente: o uso de combustíveis fósseis nos está colocando à beira do abismo”. Defendeu que é necessário, “de forma decidida, dar uma reviravolta nas políticas energéticas nesta década porque a sociedade nos está exigindo e porque não há um planeta B”. Para isso, solicita “ter uma visão de longo prazo ao realizar as alterações legislativas ou administrativas necessárias”.
• “Nosso planeta é finito, limitado”, adverte Ignacio Galán, que também antecipa “uma nova forma de ser e estar no mundo; uma nova forma de nos relacionarmos com o ambiente e entre nós mesmos” e reitera que é preciso “um impulso rebelde” para estar “à altura das gerações futuras e da própria história da humanidade”, conclui.