Notícia
Posicionada como líder na luta contra as mudanças climáticas às vésperas da COP26, a Iberdrola é a maior companhia elétrica do mundo sem produção de carvão que avança em seu objetivo de ser uma empresa neutra em emissões em 2030 na Europa
A demolição da termelétrica Velilla, um passo gigantesco rumo à economia verde, competitiva e sustentável
- Às 16h05 a torre de refrigeração da usina estava demolida em uma explosão controlada e sem impactos ambientais: foram utilizados detonadores eletrônicos e os resíduos de concreto e a estrutura metálica serão reciclados
- Nos trabalhos de desmantelamento da usina, dos quais 35% já estão concluídos, colaboram fornecedores e 50 profissionais especializados, metade deles da própria região
- O plano de investimento da Iberdrola em Castela e Leão prevê a instalação de 1.800 MW verdes nos próximos anos · O projeto de transformação de Velilla inclui a construção de um dos maiores complexos fotovoltaicos da região, mais redes inteligentes e mobilidade sustentável, projetos de economia circular e uma Plataforma de Inovação Cidadã para incentivar o empreendimento
Às 16h05 a torre de refrigeração da termelétrica de Velilla del Río Carrión (Palência) estava demolida como parte do processo de desmantelamento da usina, 56 anos após sua colocação em funcionamento e 15 meses depois de seu fechamento, solicitado no final de 2017. A demolição representa um passo simbólico, embora gigantesco, na transformação energética da Espanha rumo a uma economia verde, competitiva e sustentável. Desde 2001, a Iberdrola fechou 17 usinas termelétricas a carvão e óleo diesel no mundo; as duas últimas são Velilla e Lada na Espanha. Posicionada como líder na luta contra as mudanças climáticas às vésperas da COP26, a Iberdrola é a maior companhia elétrica do mundo sem produção de carvão, mantendo um sólido compromisso para ser uma empresa neutra em emissões até 2030 na Europa.
A demolição de Velilla foi realizada com a máxima garantia de segurança e com um impacto ambiental mínimo. Para derrubar a torre — com mais de cem metros de altura e um peso superior a 7.000 toneladas — foram utilizados detonadores eletrônicos com 82 kg de explosivos. A técnica para realizar a demolição é uma das mais eficientes para o desmantelamento de usinas, uma vez que permite minimizar os riscos para os trabalhadores, favorecer a economia circular e contribuir para a redução do impacto ambiental. De fato, os resíduos de concreto e da estrutura metálica serão reciclados.
Derrubamento em cinco segundos e evacuação preventiva
Após a detonação da explosão, a torre de refrigeração caiu sobre sua parte vertical, com uma leve inclinação para o norte, não sendo um basculamento, com o objetivo de agrupar os entulhos em direção ao lado oposto do rio. Após os cálculos de estabilidade, foram realizados trabalhos de enfraquecimento da estrutura e, depois da detonação, as cargas explosivas fragmentaram os pilares de apoio, provocando a perda de equilíbrio da construção e o colapso acabou ocorrendo pelo seu próprio peso. O tempo decorrido entre o momento em que a detonação foi acionada até a queda da estrutura ao solo foi de cerca de 5 segundos.
A situação isolada da usina e a localização da torre de refrigeração no recinto evitaram riscos para as construções vizinhas, embora as medidas de segurança para a realização da operação tenham sido reforçadas, assim como a prefeitura de Velilla del Río Carrión e as demais autoridades competentes foram devidamente avisadas. Também se comprovou a ausência de ninhos de aves e de outras espécies, do mesmo que foi feita a evacuação temporária e preventiva da área delimitada em um perímetro de segurança de 250 metros.
Fornecedores e profissionais altamente qualificados
A explosão da torre de refrigeração faz parte do desmantelamento de todas as instalações da usina; cerca de 35% desse processo já foi feito e durará 48 meses.
Esses trabalhos envolvem um grande número de fornecedores — muitos deles locais com um volume de trabalho superior àquele que tinham durante o funcionamento da usina — e aproximadamente 50 profissionais. Cerca da metade deles provém de empresas contratadas pela usina e da própria região; profissionais altamente qualificados e com uma vasta experiência na execução desse tipo de projeto de grande complexidade técnica.
Transformação verde da comarca
Investimentos em projetos de energia 100% renovável, dinamização do tecido empresarial e criação de empregos locais, tomando como base os princípios verdes, a inovação e o apoio ao empreendimento que são os pilares utilizados pela Iberdrola para transformar a comarca de Velilla del Río Carrión.
A Companhia está implantando um plano de energias renováveis em Castela e Leão para os próximos anos que inclui a instalação de 1.800 MW de fontes renováveis, tanto eólica quanto fotovoltaica, com um investimento previsto de 1,3 bilhão de euros. Em Velilla será construído um dos maiores complexos fotovoltaicos da região e da Espanha (350-400 MW) com um investimento de 300 milhões de euros. Com a operação de 5.200 MW a Iberdrola é líder em energias renováveis nessa região espanhola com mais megawatts verdes instalados pela Companhia.
O projeto de transformação de Velilla também inclui mais investimentos em redes inteligentes e mobilidade sustentável, projetos de economia circular e uma Plataforma de Inovação Cidadã para incentivar os empreendimentos.
Pioneiros na transição energética
No final de 2017, a Iberdrola solicitou autorização para fechar suas últimas usinas termelétricas no mundo, situadas em Velilla (Palência) e Lada (Astúrias), devido à sua decisão de substituir instalações emissoras de CO2 por energias limpas de última geração, liderando assim a transição energética para um novo modelo energético sustentável.
A Iberdrola continua avançando em sua estratégia de sustentabilidade, baseada na eletrificação da economia e focada na luta contra as mudanças climáticas e na criação de riqueza e empregos nas regiões onde está presente.
A Companhia é líder em financiamento verde e sustentável, com 35,8 bilhões de euros, sendo a primeira emissora corporativa de bônus verdes do mundo. Em setembro suas emissões próprias de CO2 sofreram uma redução de até 53 g/kWh, mantendo seu objetivo de ser uma empresa neutra em emissões em 2030 na Europa.
Nas duas últimas décadas, a Companhia investiu 120 bilhões de euros em energias renováveis, redes elétricas inteligentes e armazenamento energético. Seu plano de investimento até 2030, que alcança a cifra de 150 bilhões de euros, lhe permitirá triplicar sua capacidade instalada de geração de energia renovável para quase 100.000 MW.