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2021-02-12 00:00:00.0

Os acionistas da PNM Resources aprovam por ampla maioria a integração na AVANGRID

Os acionistas da PNM Resources aprovaram hoje na Assembleia de Acionistas por ampla maioria a integração na AVANGRID. O acordo de fusão proposto foi aprovado por aproximadamente 93 % dos votos emitidos, o que representa cerca de 70 % das ações da empresa. O valor da companhia PNM, que dessa forma passaria a estar integrada na filial da Iberdrola, seria de aproximadamente 8,3 bilhões de dólares. A aprovação significa um marco no processo de integração entre a companhia elétrica do Novo México e Texas e a empresa do grupo Iberdrola.

O presidente do grupo Iberdrola, Ignacio Galán, destacou que “o apoio dos acionistas da PNM é um passo importante para tornar realidade esta transação estratégica que representará a criação de um líder no Negócio de redes, um dos pilares do crescimento internacional do grupo Iberdrola há mais de 20 anos”.

A operação dará origem a uma das maiores empresas do setor norte-americano com dez companhias elétricas reguladas em seis estados (Nova York, Connecticut, Maine, Massachusetts, Novo México e Texas) e a terceira operadora de energia renovável do país presente em 24 estados.

A combinação da Avangrid e da PNM, com aproximadamente 4,1 milhões pontos de fornecimento, uma Base Regulatória de Ativos (RAB) que se situa perto dos 14,4 bilhões de dólares, mais de 168.000 km de redes de distribuição e transmissão e cerca de 10,9 GW de capacidade instalada (em 2019), acelerará o crescimento do grupo Iberdrola nos Estados Unidos. A companhia combinada contará com ativos superiores a 40 bilhões de dólares, terá um EBITDA aproximado de 2,5 bilhões de dólares e um lucro líquido de 850 milhões de dólares [com dados proforma 2019].

Além disso, o Novo México e o Texas também são estados conhecidos para a Iberdrola. O grupo possui atualmente 1.900 MW renováveis e 1.400 MW em carteira, além de ter iniciado a atividade comercial no Texas. A Fundação Iberdrola financia há mais de quinze anos a cátedra “Rei Felipe VI em Tecnologias da Informação e suas aplicações” da Universidade do Novo México.

A transação — que já conta com o parecer positivo do Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS) e da lei Hart-Scott-Rodino Clearance (HSR) — espera ter conseguido todas as licenças necessárias em nível estatal e federal durante 2021.