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Simplicidade, escala e velocidade. Essas foram as principais mensagens na reunião realizada pela Coalização do Hidrogênio Renovável, presidida por Ignacio Galán desde sua criação, com o Vice-Presidente da Comissão Europeia responsável pelo Pacto Verde Europeu, Frans Timmermans, para analisar como tornar a União Europeia uma área mais atraente para investimentos e continuar a manter sua liderança no desenvolvimento do hidrogênio verde.

Durante a reunião, realizada em Bruxelas, foi discutido o papel fundamental do financiamento e do apoio para promover ainda mais uma indústria de hidrogênio renovável competitiva em um mercado interno europeu forte. A Lei da Indústria Net Zero e o Banco Europeu de Hidrogênio, dois próximos pacotes de apoio e mecanismos de financiamento, também foram discutidos.

“As medidas estabelecidas pela Comissão Europeia são um passo na direção certa para reforçar o compromisso da Europa com a descarbonização. Concordamos com a Comissão Europeia sobre a necessidade de acelerar a aprovação de projetos de energia limpa, aumentar as habilidades e a formação e criar novas indústrias sustentáveis na Europa. A Comissão e os Estados-Membros devem agora agir o mais rápido possível para estabelecer políticas e regulamentos claros e estáveis. O fortalecimento dos princípios comuns e do mercado interno será vital para que a Europa continue atraindo os investimentos maciços necessários para atingir nossas metas energéticas e climáticas e criar empregos”, disse o Presidente Executivo da Iberdrola.

A coalizão também discutiu questões de política da UE com Stina Soewarta, Chefe de Gabinete do Vice-Presidente e Comissária da Concorrência, Margrethe Vestager.

A Coalização do Hidrogênio Renovável foi estabelecida em 2021 e é formada pelas principais empresas europeias de energia, tecnologia e desenvolvimento de projetos de hidrogênio renovável. A coalizão argumenta que o hidrogênio verde é uma grande oportunidade para descarbonizar setores que não podem ser eletrificados e para impulsionar a industrialização e o emprego qualificado na Europa. Além disso, argumenta que, para acelerar a expansão das energias renováveis, são necessários marcos regulatórios estatais e previsíveis.